Comissão propõe plebiscito para maioridade penal
Pastor Marco Feliciano protocolou um projeto de decreto legislativo que convoca plebiscito sobre a redução da maioridade penal.
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 17h50.
Brasília - De saída da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados , o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) protocolou nesta quinta-feira, 19, um projeto de decreto legislativo que convoca plebiscito sobre a redução da maioridade penal.
Antes de ser votado em plenário, o projeto deve passar pelas Comissões de Constituição e Justiça e de Segurança Pública. Nesta quarta-feira, Feliciano comandou sua última sessão como presidente da Comissão.
O projeto, proposto em nome da Comissão e assinado por Feliciano, alega o aumento da criminalidade infanto-juvenil no País. "Esses são indicadores da necessidade evidente de alteração da legislação, principalmente no que tange à inimputabilidade de autores de crimes graves, abrigados sob a capa do Estatuto da Criança e do Adolescente", diz a proposta.
De acordo com o projeto, pesquisas indicam a predisposição da população em apoiar a redução da maioridade penal e cita exemplo de países onde não há idade mínima para punição de infratores.
"Em países como Estados Unidos e Inglaterra não existe idade mínima para a aplicação de penas. Considera-se a índole do criminoso, tenha a idade que tiver, e sua consciência a respeito a gravidade do ato que cometeu. Em Portugal e Argentina, o jovem atinge a maioridade penal aos 16 anos. Na Alemanha, a idade-limite é 14 anos e na Índia, 7 anos", completa.
Brasília - De saída da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados , o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) protocolou nesta quinta-feira, 19, um projeto de decreto legislativo que convoca plebiscito sobre a redução da maioridade penal.
Antes de ser votado em plenário, o projeto deve passar pelas Comissões de Constituição e Justiça e de Segurança Pública. Nesta quarta-feira, Feliciano comandou sua última sessão como presidente da Comissão.
O projeto, proposto em nome da Comissão e assinado por Feliciano, alega o aumento da criminalidade infanto-juvenil no País. "Esses são indicadores da necessidade evidente de alteração da legislação, principalmente no que tange à inimputabilidade de autores de crimes graves, abrigados sob a capa do Estatuto da Criança e do Adolescente", diz a proposta.
De acordo com o projeto, pesquisas indicam a predisposição da população em apoiar a redução da maioridade penal e cita exemplo de países onde não há idade mínima para punição de infratores.
"Em países como Estados Unidos e Inglaterra não existe idade mínima para a aplicação de penas. Considera-se a índole do criminoso, tenha a idade que tiver, e sua consciência a respeito a gravidade do ato que cometeu. Em Portugal e Argentina, o jovem atinge a maioridade penal aos 16 anos. Na Alemanha, a idade-limite é 14 anos e na Índia, 7 anos", completa.