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Comissão do Senado ouve hoje juristas sobre impeachment

Amanhã, comissão especial do impeachment no Senado vai ouvir a defesa da presidente, que será feita por José Eduardo Cardozo, Nelson Barbosa e Kátia Abreu


	Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal, autores de denúncia contra a presidente Dilma Rousseff, serão ouvidos hoje na comissão de impeachment do Senado.
 (Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)

Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal, autores de denúncia contra a presidente Dilma Rousseff, serão ouvidos hoje na comissão de impeachment do Senado. (Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2016 às 07h27.

A Comissão Especial do Impeachment no Senado ouve hoje (28) os advogados Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior, autores da denúncia que deu origem ao processo contra a presidente Dilma Rousseff.

Os requerimentos foram aprovados na sessão dessa quarta-feira.

Amanhã (29), será ouvido o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa da presidente. Além de Cardozo, mais dois ministros serão convidados: Nelson Barbosa (Fazenda) e Kátia Abreu (Agricultura), além de um representante do Banco do Brasil.

Na próxima segunda-feira (2), serão ouvidos, também pela acusação, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso e o procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira, que identificou o atraso no repasse de recursos para bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais, as chamadas pedaladas fiscais.

Também está na lista o professor do Departamento de Direito Econômico-Financeiro e Tributário da Universidade de São Paulo (USP), Maurício Conti.

Terça-feira (3), falarão pela defesa o professor de direito processual penal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Geraldo Prado, o diretor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ricardo Lodi Ribeiro, além de Marcelo Lavenère, ex-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Segundo o presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), por dia, só serão permitidas, no máximo, quatro manifestações, que juntas não poderão ultrapassar o tempo de duas horas.

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