Brasil

Comissão Especial aprova MP que muda remuneração da poupança

A MP garante regras mais simples para portabilidade de financiamentos imobiliários; o consumidor terá menos burocracia para quem transferir seu crédito para um banco que cobre um juro menor

Congresso Nacional: a única modificação do relator foi garantir na MP regras mais simples para a portabilidade de financiamentos imobiliários (Agência Brasil)

Congresso Nacional: a única modificação do relator foi garantir na MP regras mais simples para a portabilidade de financiamentos imobiliários (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 23h59.

Brasília - A comissão especial que discute a Medida Provisória (MP) que mudou as regras de remuneração da caderneta de poupança aprovou, no início da noite de terça-feira, o parecer do relator, deputado Henrique Fontana (PT-RS). O texto, aprovado em votação simbólica, preservou de maneira geral o texto enviado pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso.

A única modificação do relator foi garantir na MP regras mais simples para a portabilidade de financiamentos imobiliários. Na prática, o consumidor terá menos burocracia para quem transferir seu crédito para um banco que cobre um juro menor: para transferir a dívida, só precisará ir à instituição para a qual deseja levar seu financiamento.

O presidente da comissão especial, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), elogiou a aprovação da proposta. "Pela primeira vez, o governo teve o bom senso, o que é raro, de não fazer de caráter retroativo. Ou seja: respeitou todos os depósitos existentes até maio. Só muda para as novas cadernetas", afirmou.

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), disse que a decisão do Congresso "espelha a receptividade que o povo brasileiro deu" para a decisão do governo de alterar a remuneração do instrumento financeiro mais popular do País. "Essa medida já apresentou resultados reais de aumento de saldo de aplicação de caderneta de poupança. Portanto, a caderneta continua sendo um investimento rentável, confiável e seguro", disse.

Segundo Braga, a emenda de Henrique Fontana, ao introduzir regras mais simples para a portabilidade de dívidas imobiliárias não traz, a princípio, nenhum prejuízo à medida provisória. O líder do governo espera que a Câmara e o Senado, que vão discutir a matéria, aprove a proposta antes do recesso parlamentar de julho.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasCongressoGoverno DilmaPoupança

Mais de Brasil

Após sucesso de ‘Ainda Estou Aqui’, Lula cria Prêmio Eunice Paiva de Defesa da Democracia

Coalizão lança manifesto assinado por mais de 60 entidades contra decisão de Zuckerberg sobre Meta

Ministro da Defesa reforça apoio às investigações do 8/1: ‘Essa será a grande festa’