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Comissão aprova depoimentos de 2 ministros de Dilma

Membros do colegiado analisam requerimentos e acertam detalhes da agenda do processo

Raimundo Lira e Antonio Anastasia : presidente e relator da comissão especial que analisa o impeachment de Dilma Rousseff no Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Raimundo Lira e Antonio Anastasia : presidente e relator da comissão especial que analisa o impeachment de Dilma Rousseff no Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 27 de abril de 2016 às 14h37.

São Paulo — Os 21 membros da comissão especial que analisa o impeachment  de Dilma Rousseff no Senado aprovaram nesta quarta-feira quem será ouvido no processo. Serão convidados os ministros Nelson Barbosa, da Fazenda, e Kátia Abreu, da Agricultura, além de especialistas.

Os primeiros a prestar depoimento, já nesta quinta-feira, serão os autores do pedido de impeachment de Dilma, os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal. 

Na sexta-feira, será a vez da defesa de Dilma (no caso, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo) se manifestar.

Acusação X Defesa

Do lado da acusação, serão ouvidos Júlio Marcelo de Oliveira, procurador de Contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Carlos Velloso, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e José Maurício Conti, professor do Departamento de Direito Econômico-Financeiro e Tributário da Universidade de São Paulo (USP). 

Pela defesa, serão convidados Geraldo Prado, professor de direito processual penal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ricardo Lodi Ribeiro, diretor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Marcello Lavanère, ex-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 

Outras datas

Antonio Anastasia (PMDB-MG), relator da comissão, deverá apresentar o parecer sobre o caso no dia 04 de maio. No dia seguinte, Cardozo será ouvido mais uma vez e os senadores irão debater o caso. A votação do relatório final na comissão especial será no dia 06 de maio.

Caso o parecer seja aprovado, ele segue para o plenário do Senado. Se a maioria simples dos senadores decidirem pela admissibilidade do processo, Dilma é afastada por 180 dias. A data mais provável para essa votação é o dia 11 de maio.

Veja como foi a sessão desta quarta-feira:

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Texto atualizado às 11h40 de 27/04/2016.

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