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Comissão de Ética da Presidência dá 10 dias para Silvio Almeida explicar acusações de assédio sexual

Titular dos Direitos Humanos chama relatos de 'ilações absurdas' e diz ter acionado órgãos de investigação para apurar o caso

(Antônio Cruz/Agência Brasil)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 6 de setembro de 2024 às 13h07.

Última atualização em 6 de setembro de 2024 às 13h08.

A Comissão de Ética da Presidência da República deu dez dias úteis para o ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos) explicar denúncias de assédio sexual contra ele. O colegiado abriu de ofício um procedimento de apuração para averiguar as denúncias recebidas pela organização Me Too Brasil. A ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) seria uma das vítimas. Almeida nega as acusações, que trata como "ilações absurdas".

Também disse repudiar "com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim". "Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país", afirma.

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Em nota, a Comissão de Ética afirmou que, por unanimidade, "deliberou pela abertura de procedimento preliminar, para solicitar esclarecimentos ao Ministro sobre os fatos narrados". "Sobre as notícias publicadas em veículos de imprensa nos últimos dois dias, a respeito de supostos casos de assédio sexual envolvendo o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, e considerando ofício recebido do próprio ministério, o colegiado, por unanimidade, deliberou, na 27ª Reunião Extraordinária da Comissão de Ética Pública (CEP), de 6 de setembro de 2024, pela abertura de procedimento preliminar, para solicitar esclarecimentos ao Ministro sobre os fatos narrados", afirma a nota.

Na quinta-feira, o governo federal informou em nota sobre a abertura da investigação pelo Comissão de Ética e disse que Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos esta noite ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, por conta das denúncias publicadas pela imprensa contra ele.

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