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Comissão de Direitos Humanos adia eleição de mesa diretora

O presidente da comissão questionou a legalidade da indicação do deputado Pastor Marco Feliciano para a presidência da CDHM

O deputado Marco Feliciano é criticado por ter feito declarações ofensivas a homossexuais e negros (Agência Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 18h54.

Brasília - A polêmica em torno da indicação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Diretos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara provocou hoje (6) o adiamento da eleição da mesa diretora da CDHM para os próximos dois anos.

A escolha depende agora de resposta da Mesa Diretora da Casa a uma questão de ordem encaminhada pelo presidente da comissão, deputado Domingos Dutra (PT-MA), a respeito da legalidade da indicação do PSC. Nova tentativa de votação deve ocorrer na próxima terça-feira (12)

Durante a sessão, manifestantes defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros lotaram a sala da comissão e pressionaram os membros do colegiado para votar contra a indicação do Pastor Marco Feliciano. Ele é criticado por ter feito declarações ofensivas aos homossexuais e aos negros em redes sociais.

O líder do PSC, deputado André Moura (SE), responsável pela indicação de Feliciano,  disse que estão fazendo prejulgamento. “Não podemos fazer um julgamento antecipado daquele que definimos com o apoio de toda bancada”.

Deputados do PT e do PSOL apresentaram questões de ordem questionando a legalidade da indicação do pastor. Eles argumentaram que, devido às declarações públicas contrárias às minorias, Feliciano não poderia assumir a presidência do colegiado. “Essa é uma comissão da tolerância. Se insistirmos em uma determinada linha, a situação vai se complicar ainda mais. A indicação do Pastor Marcos Feliciano é uma radicalização inaceitável”, disse o líder do PSOL, Ivan Valente (SP).


“É uma provocação e uma irresponsabilidade do PSC. A solução para o impasse seria o partido indicar outro nome. Nosso problema não ocorrer por ele ser pastor, mas sim homofóbico e racista”, disse o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)

O deputado Henrique Afonso (PV-AC) disse que a polêmica não é em torno da indicação do PSC, mas pela disputa ideológica. “A questão não é o nome do Pastor Marcos Feliciano, mas discussão em torno da uma visão de mundo”.

A escolha das presidências das 21 comissões temáticas da Câmara é feita pelos líderes partidários de acordo com o tamanho das bancadas na Casa. Conforme uma ordem estabelecida pelos líderes, os partidos fazem a escolha das comissões. Coube ao PSC a 18ª escolha e o líder optou pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

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A escolha depende agora de resposta da Mesa Diretora da Casa a uma questão de ordem encaminhada pelo presidente da comissão, deputado Domingos Dutra (PT-MA), a respeito da legalidade da indicação do PSC. Nova tentativa de votação deve ocorrer na próxima terça-feira (12)

Durante a sessão, manifestantes defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros lotaram a sala da comissão e pressionaram os membros do colegiado para votar contra a indicação do Pastor Marco Feliciano. Ele é criticado por ter feito declarações ofensivas aos homossexuais e aos negros em redes sociais.

O líder do PSC, deputado André Moura (SE), responsável pela indicação de Feliciano,  disse que estão fazendo prejulgamento. “Não podemos fazer um julgamento antecipado daquele que definimos com o apoio de toda bancada”.

Deputados do PT e do PSOL apresentaram questões de ordem questionando a legalidade da indicação do pastor. Eles argumentaram que, devido às declarações públicas contrárias às minorias, Feliciano não poderia assumir a presidência do colegiado. “Essa é uma comissão da tolerância. Se insistirmos em uma determinada linha, a situação vai se complicar ainda mais. A indicação do Pastor Marcos Feliciano é uma radicalização inaceitável”, disse o líder do PSOL, Ivan Valente (SP).


“É uma provocação e uma irresponsabilidade do PSC. A solução para o impasse seria o partido indicar outro nome. Nosso problema não ocorrer por ele ser pastor, mas sim homofóbico e racista”, disse o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)

O deputado Henrique Afonso (PV-AC) disse que a polêmica não é em torno da indicação do PSC, mas pela disputa ideológica. “A questão não é o nome do Pastor Marcos Feliciano, mas discussão em torno da uma visão de mundo”.

A escolha das presidências das 21 comissões temáticas da Câmara é feita pelos líderes partidários de acordo com o tamanho das bancadas na Casa. Conforme uma ordem estabelecida pelos líderes, os partidos fazem a escolha das comissões. Coube ao PSC a 18ª escolha e o líder optou pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

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