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Começa drenagem de região de viaduto que desabou em Brasília

No último dia 6, uma faixa da pista no sentido Asa Norte, do viaduto da principal via de Brasília - o Eixão Sul - desabou

Desabamento: na próxima semana, também serão feitos reparos em locais próximos à queda do viaduto (Adriano Machado/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de fevereiro de 2018 às 12h05.

A Galeria dos Estados, região do desabamento de parte de um viaduto em Brasília , começou hoje (24) a passar por limpeza, verificação do sistema de drenagem, retirada de infiltrações e restauração da laje do forro. O trabalho está sendo feito pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) neste final de semana, com interdição da passagem de pedestres pela área subterrânea.

No último dia 6, uma faixa da pista no sentido Asa Norte, do viaduto da principal via de Brasília - o Eixão Sul - desabou, atingindo parcialmente um restaurante. Não houve vítimas.

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O presidente da Novacap, Júlio Menegotto, disse que será feita uma inspeção completa na galeria para fazer a licitação de restauração. "Vamos fazer reformas pontuais no reforço de alguma laje, algum pilar e vamos fazer o escoramento dessa área. Vamos trabalhar todo o final de semana para que segunda-feira (26) de manhã o pedestre possa voltar a circular nessa área", acrescentou.

Na próxima semana, também serão feitos reparos em locais próximos à queda do viaduto, como escadas e tesourinhas.

Segundo o administrador de Brasília, Gustavo Carvalho Amaral, no caso das lojas da galeria que precisarem de reparos, serão feitas notificações aos lojistas com remanejamento. "O objetivo é realocar os lojistas na parte superior para que não tenham prejuízo", disse. Os lojistas pagam taxa pelo uso da área pública.

Demolição

O bloco de concreto que caiu deverá ser demolido neste final de semana, de madrugada, segundo o presidente da Novacap. Após a demolição, o material será reciclado para ser transformado em meio-fio e tampas de boca de lobo.

Menegotto explicou que a Novacap usa há cerca de seis meses máquinas especiais para fazer a reciclagem de concreto, além de coleta de água da chuva para esse trabalho. "Vamos triturar e separar em três tipos de materiais. Lá, ele vai virar meio-fio, tampa de boca de lobo".

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