(Roberto Parizotti/Fotos Públicas)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 27 de fevereiro de 2021 às 07h30.
Desde a noite de sexta-feira, 26, começou a valer em São Paulo uma fiscalização mais intensa para coibir aglomerações no período noturno. Apesar de o governo estadual dizer que das 23 horas até as 5 horas da manhã somente deslocamentos essenciais são permitidos, como voltar do trabalho, ir a hospitais, farmácias ou postos de gasolina, não haverá multa para quem estiver fora de casa neste período.
A nova regra se estende até 14 de março e a Polícia Militar faz a fiscalização, incluindo blitze nas ruas de grandes cidades do estado, focadas em verificar principalmente possíveis aglomerações em festas clandestinas.
No dia do anúncio desta nova medida, na quarta-feira, 24, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reforçou que não se trata de um lockdown porque os serviços considerados essenciais, como farmácias e postos de gasolina, podem funcionar. O transporte público também não é interrompido.
Durante o dia, valem as restrições de acordo com a fase em que a região está. A Grande São Paulo, por exemplo, está na 3 amarela (veja abaixo).
Neste fim de semana ainda valem medidas menos restritas da quarentena. Na segunda-feira, 1° de março, há mudanças em seis regiões do estado, incluindo a capital paulista, Sorocaba, Registro e Campinas. Neste locais o horário do comércio é reduzido de até 22h para até 20h. A capacidade permanece a mesma, com 40%, escolas também ficam abertas. Os bares precisam fechar.
As regiões de Ribeirão Preto e Marília, que estavam na 2 laranja da quarentena, retornaram à 1 vermelha, na qual apenas serviços essenciais podem operar. Piracicaba foi a única que melhorou a situação, e passou à fase 3 amarela, em que é permitido o funcionamento de restaurantes até 22h. As demais permaneceram onde estavam.
De acordo com o governo, a medida precisou ser adotada para frear o avanço da doença, principalmente pelo alto número de internações, que atingiu o maior valor na quinta-feira, 25, com 6.767 pacientes internados em terapia intensiva. A taxa de ocupação de leitos de UTI está em 70% tanto no estado quanto na capital paulista.
Restrições da fase amarela
Restrições da fase laranja - onde a Grande SP está
Restrições da fase vermelha