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Com Rocinha, Rio fecha arco de segurança da zona sul

A operação contou com apoio de blindados da Marinha e de agentes federais e durou apenas duas horas

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As comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu foram ocupadas pacificamente pelas autoridades policiais durante a Operação Choque de Paz (Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro/Marino Azevedo)

As comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu foram ocupadas pacificamente pelas autoridades policiais durante a Operação Choque de Paz (Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro/Marino Azevedo)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2011, 08h11.

Rio de Janeiro - Sem confrontos ou feridos, as forças de segurança retomaram o controle ontem das comunidades da Rocinha, do Vidigal e da Chácara do Céu. A operação, que contou com apoio de blindados da Marinha e de agentes federais, durou apenas duas horas e completou a pacificação de todas as favelas da zona sul carioca. Também fechou o cinturão das regiões do centro e da grande Tijuca, essencial para a segurança da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

A expectativa da cúpula da segurança do Rio é ainda mais ambiciosa: mesmo diante do desafio de sustentar o plano de expansão das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em meio às dificuldades para recrutar novos policiais, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que a multiplicação das UPPs segue "um passo sólido" e a meta de instalar 40 delas até a Copa está garantida - o cronograma, porém, ainda não foi definido.

Segundo Beltrame, a repetição da parceria entre as forças de segurança estaduais e federais já consolidou "uma filosofia, uma maneira de trabalhar", que pode ser repetida em outras missões. "Nós estamos caminhando com passos que talvez não tenham a velocidade que todos nós gostaríamos, mas são passos sólidos", afirmou o secretário.

Em formação

Oficiais do comando da PM ouvidos pelo Estado estimaram que a UPP da Rocinha, a 19.ª do Rio, terá entre mil e 1,5 mil agentes, divididos entre postos na Rocinha, no Vidigal e na Chácara do Céu. O efetivo tem sido motivo de muita negociação na cúpula da PM, dada a dificuldade de acelerar o cronograma de formação dos policiais. O governador Sérgio Cabral revelou que o planejamento da operação na Rocinha só começou depois que a presidente Dilma Rousseff concordou em prorrogar até junho do ano que vem a presença do Exército no Complexo do Alemão, na zona norte.

Quase um ano depois da invasão, o governo do Rio ainda não conseguiu formar policiais para substituir a ocupação militar no Alemão. Cabral pediu mais tempo a Dilma para usar o efetivo em formação na Rocinha ainda neste ano. Beltrame admitiu que o lento recrutamento de novos policiais e as dificuldades orçamentárias para elevar os salários da corporação aumentam os obstáculos para a expansão sustentável das UPPs. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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