Com retomada, roubos de celular disparam em SP; veja regiões mais afetadas
Apesar do aumento de 60% nos registros de maio para junho, casos ainda ficam 32% abaixo do nível de um ano atrás, mostra estudo da FECAP
Ligia Tuon
Publicado em 13 de agosto de 2020 às 12h03.
Última atualização em 13 de agosto de 2020 às 15h46.
Com a flexibilização das medidas de isolamento contra a covid-19 , à medida que o movimento de pessoas nas ruas vai aumentando, a atividade vai retomando suas características pré-pandemia. E esse movimento inclui, infelizmente, roubos de celular.
Em junho, os casos aumentaram em mais de 60% em relação a maio no estado de São Paulo, segundo estudo do Departamento de Pesquisas em Economia do Crime, da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP). (Veja gráficos abaixo).
Vale ressaltar que o nível do mês ainda é 32% inferior ao registrado há um ano.
De março a maio, a prática teve uma queda expressiva, levando a um recuo de 38% no número de roubos na primeira metade do ano, se comparada ao mesmo período de 2019 (70 mil).
O recuo mais acentuado foi em maio, de 58% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O período do dia de maior ocorrência de roubo é durante a noite (44,57%), seguido da tarde (22,08%), manhã (18,94%), madrugada (14,14%) e em hora incerta (0,26%).
Bairros da capital
Grajaú, na zona sul da cidade, é o bairro paulista com maior número de ocorrências, (1.092), o que representa 1,57% do total de boletins registrados no estado, 2,73% das ocorrências da capital.
Os dez bairros com maiores números de ocorrências representam 10,53% do total de casos registrados (7.329). Ao considerarmos apenas a capital, essa parcela sobe para 18,32% do total.
Os locais com maior número de roubos:
Cidades paulistas
As 10 cidades com maiores taxas de roubo correspondem a 76,54% do total de ocorrências em todo estado, conclui o estudo, com 53.291 ocorrências.
A capital tem a maior quantidade de registros (39.996), com 57,44% do total.