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Com PT ou PSDB, Secretaria de Portos deve acabar

Em caso de vitória do PSDB, a pasta seria engolida pelo Superministério de Infraestrutura prometido por Aécio, com pastas de Energia, Transportes e Comunicações


	Porto do Rio de Janeiro: a permanência do PT no governo não deve trazer grande renovação na área
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Porto do Rio de Janeiro: a permanência do PT no governo não deve trazer grande renovação na área (Yasuyoshi Chiba/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2014 às 07h40.

Brasília - Independentemente do resultado das urnas no 2.º turno, o destino de um ministério da área de infraestrutura já está definido. Mal avaliada pelo mercado e pelo próprio governo federal, a Secretaria de Portos (SEP) deve deixar de existir tanto em um novo mandato do PT quanto em uma gestão do PSDB.

Com status de ministério adquirido em 2007, a SEP não conseguiu levar adiante o processo de concessões de portos planejado por Dilma e deve voltar a ser uma secretaria do Ministério dos Transportes, caso a presidenta seja reeleita.

Em caso de vitória do PSDB, a pasta seria engolida pelo Superministério de Infraestrutura prometido por Aécio, que reuniria as pastas de Energia, Transportes e Comunicações.

O candidato ainda não disse quem poderia ocupar a pasta, que seria responsável por toda a área de logística, mas o nome de seu braço direito, o senador eleito Antonio Anastasia, é um dos mais cotados. Ele também é citado para a Casa Civil.

Já a permanência do PT no governo não deve trazer grande renovação na área. O atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, fez parte da solução de uma relação conturbada entre o Palácio do Planalto e o PR, que culminou com a saída do então ministro César Borges, realocado justamente na pasta dos Portos, em meados deste ano.

Na Esplanada dos Ministérios circula a informação de que Passos poderia permanecer à frente da área como homem de confiança de Dilma no setor, mas também já se cogita um eventual retorno de Borges ao comando da pasta, pois Dilma dificilmente abriria mão do ex-governador baiano no governo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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