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Com greve, PM reduz duração de rondas de patrulhamento em SP

Prevendo problemas para reabastecer as viaturas, a pausa adotada pelos policiais durante as rondas será estendida em dez minutos a cada hora

Polícia Militar: os chamados ao 190 continuarão sendo atendidos (Wikimedia Commons/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2018 às 18h38.

Prevendo problemas para reabastecer as viaturas, a Polícia Militar de São Paulo adotou nesta quinta-feira, 24, mudanças na sua rotina de patrulhamento. De acordo com a Secretaria da Segurança do Estado de São Paulo, a pausa adotada pelos policiais durante as rondas será estendida em dez minutos a cada hora, sem que isso, no entanto, comprometa o serviço.

Segundo a pasta, os chamados ao 190 continuarão sendo atendidos. A secretaria disse ainda que a mudança foi adotada em alguns locais pontuais, que não foram divulgados. Não há paralisação, reiterou a pasta que chefia as polícias do Estado.

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"As viaturas permanecem normalmente 20 minutos nos seus pontos de estacionamento e saem para circular. Esse período aumentou de 20 para 30 minutos por uma questão de prudência, para economia de combustível visando a atender toda a região. Não está tendo desabastecimento da nossa frota. A nossa frota tem combustível para enfrentar os primeiros momentos da manifestação, então não há motivo para essa preocupação", disse o secretário da Segurança, Mágino Alves Barbosa Filho, à Rádio Bandeirantes.

Paralisação

Postos de gasolina enfrentam escassez de combustível e entidades alertam para risco de falta de remédios em farmácias e hospitais e centrais de abastecimento registram queda de arrecadação, que começa a afetar supermercados. Nos aeroportos, companhias aéreas adotam medidas de contingência.

O 4º dia de greve está sendo marcado por protestos em 24 Estados além do Distrito Federal. Em São Paulo, motociclistas se uniram a caminhoneiros e grupos protestam nas Marginais do Pinheiros e do Tietê, além de várias rodovias. A capital paulista funciona com a frota de ônibus reduzida, assim como várias outras grandes cidades do País.

A maior parte das entidades de caminhoneiros aceitou pedido de trégua feito pelo governo. No entanto, o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca afirmou que orientará sua base a manter a paralisação até que seja aprovada e sancionada a lei que desonera o diesel do PIS/Cofins e da Cide. Ele diz liderar a maioria dos caminhoneiros que adere à greve.

 

 

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