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Com carros de som, Diadema anuncia racionamento

É a primeira cidade entre os 39 municípios da Grande São Paulo que confirma ter adotado o racionamento de água

Diadema: com cerca de 406 mil habitantes, cidade é abastecida pelos reservatórios da Estação de Tratamento de Água (ETA) da Represa Billings (Creative Commons)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 19h28.

São Paulo - A prefeitura de Diadema, no Grande ABC (SP), pôs desde esta quarta-feira, 5, carros de som para anunciar o racionamento de água em bairros da região mais alta da cidade, entre eles Pedrinhas, Serraria e Campanário. "O volume de água recebido nos três reservatórios da cidade é insuficiente para atender a altíssima demanda. A fim de distribuir a água disponível para o município todo, a Saned (Companhia de Saneamento de Diadema) é obrigada a restringir, temporariamente, o fornecimento em determinados bairros", afirmou a prefeitura.

É a primeira cidade entre os 39 municípios da Grande São Paulo que confirma ter adotado o racionamento de água. Com cerca de 406 mil habitantes, Diadema é abastecida pelos reservatórios da Estação de Tratamento de Água (ETA) da Represa Billings. De acordo com a administração municipal, o racionamento atingirá 70% da cidade, principalmente nos bairros da parte alta. Um dia antes de o racionamento, carros de som passarão informar os bairros que serão afetados.

O racionamento teve início em trechos da Estrada do Pedregulho, da Avenida dos Signos e nos bairros Inamar e Eldorado. Em ruas da região central, também houve falta de água nesta quinta-feira, 6, segundo relatos de comerciantes. Por ter bairros em partes altas, que se formaram em morros, o Poder Executivo municipal tem dificuldade de bombear água para esses locais. A pressão da água é insuficiente para fazer o bombeamento, segundo técnicos do Executivo municipal.

No interior, a situação é pior. Cidades como Salto, Porto Feliz, Itu, Valinhos, Sorocaba, Vinhedo e Orlândia já adotaram tipo de racionamento. A região de Campinas também pode ter de adotar um racionamento, se não chover nas próximas três semanas. Quase todas essas cidades do interior dependem do Sistema Cantareira, que hoje opera com apenas 21% da capacidade.

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É a primeira cidade entre os 39 municípios da Grande São Paulo que confirma ter adotado o racionamento de água. Com cerca de 406 mil habitantes, Diadema é abastecida pelos reservatórios da Estação de Tratamento de Água (ETA) da Represa Billings. De acordo com a administração municipal, o racionamento atingirá 70% da cidade, principalmente nos bairros da parte alta. Um dia antes de o racionamento, carros de som passarão informar os bairros que serão afetados.

O racionamento teve início em trechos da Estrada do Pedregulho, da Avenida dos Signos e nos bairros Inamar e Eldorado. Em ruas da região central, também houve falta de água nesta quinta-feira, 6, segundo relatos de comerciantes. Por ter bairros em partes altas, que se formaram em morros, o Poder Executivo municipal tem dificuldade de bombear água para esses locais. A pressão da água é insuficiente para fazer o bombeamento, segundo técnicos do Executivo municipal.

No interior, a situação é pior. Cidades como Salto, Porto Feliz, Itu, Valinhos, Sorocaba, Vinhedo e Orlândia já adotaram tipo de racionamento. A região de Campinas também pode ter de adotar um racionamento, se não chover nas próximas três semanas. Quase todas essas cidades do interior dependem do Sistema Cantareira, que hoje opera com apenas 21% da capacidade.

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