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Colocaria reforma em votação logo após impeachment, diz Alckmin

Governador de São Paulo afirmou que, no lugar de Temer, teria colocado a reforma da Previdência para votação logo após a saída de Dilma Rousseff

Geraldo Alckmin: "quem teve maioria para impeachment tem maioria para aprovar PEC Proposta de Emenda à Constituição" (Gilberto Marques / Governo do Estado de SP/Divulgação)

Geraldo Alckmin: "quem teve maioria para impeachment tem maioria para aprovar PEC Proposta de Emenda à Constituição" (Gilberto Marques / Governo do Estado de SP/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 13h06.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 4, que, se tivesse no lugar, do presidente da República, Michel Temer, teria colocado a reforma da Previdência para votação no Congresso logo após o encerramento do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

"Quem teve maioria para impeachment tem maioria para aprovar PEC Proposta de Emenda à Constituição", disse, ao participar de evento da revista Exame, na capital paulista.

No entanto, ele reconheceu que o fato de Michel Temer ter assumido o governo na condição de vice dificulta tudo. "Fui governador com voto e sem voto, quando fui vice do Mário Covas. É dificílimo, a democracia tem lógica, quando não tem voto você é meio intruso", disse o tucano. "Mas mesmo governo que não foi eleito é forte quando assume", acrescentou.

Ao analisar a gestão de Temer, Alckmin lamentou o déficit de R$ 159 bilhões no resultado primário do Governo Central e criticou o aumento de imposto e a venda de ativos públicos para amenizar a situação fiscal. "Privatização não é só para pagar conta, é para gerar emprego, trazer investimento, o problema é falta de investimento, não tem crescimento sem investimento", afirmou.

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