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Collor é alvo de investigação que apura propina no Ibama

Investigadores apuram se, entre 2014 e 2015, foi pago propina para a liberação de uma licença ambiental de instalação no porto Pontal Paraná

A operação foi autorizada pelo ministro Edson Facchin do Supremo Tribunal Federal (STF) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
AO

Agência O Globo

Publicado em 21 de outubro de 2020 às 11h23.

A Polícia Federal cumpriu, nesta quarta-feira, um mandado de busca e apreensão em um endereço ligado ao senador e ex-presidente Fernando Collor (PROS), em São Paulo. As investigações apuram o pagamento de propina para a liberação de licença ambiental no Ibama, no Paraná. A operação foi autorizada pelo ministro Edson Facchin do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo informações do G1, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Curitiba e Pontal do Paraná, no Paraná, e Gaspar, em Santa Catarina. Investigadores apuram se, entre 2014 e 2015, foi pago propina para a liberação de uma licença ambiental de instalação no porto Pontal Paraná.

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Batizada como ‘Quinto Ato’, a ação desta quarta-feira é um desdobramento da Operação Politeia, deflagrada em 2015, no âmbito da Lava-Jato, quando carros de luxo de Fernando Collor foram apreendidos . À época, a PF apreendeu na Casa da Dinda, residência do parlamentar em Brasília, uma Ferrari, avaliada em R$ 1,1 milhão, um Lamborghini, R$ 3,2 milhões, e um Porsche, que custa cerca de R$ 470 mil.

Em 2016, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve sob a posse do senador os carros de luxo. Ele já tinha sido autorizado pelo então relator da Lava-Jato, o ministro Teori Zavascki, a ser o fiel depositário dos bens, já que mantê-los em galpões da Justiça poderia depreciar os automóveis.

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