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Collor chama Janot de chantagista por pedir quebra de sigilo

Senador chamou procurador-geral da República de "chantagista" por ter pedido a quebra do seu sigilo fiscal e bancário para as investigações da Lava Jato

O senador Fernando Collor tem acusado o procurador-geral de agir sem critério ao fazer suas acusações (Pedro França/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2015 às 18h48.

Brasília - Alvo da Operação Lava Jato, o senador Fernando Collor (PTB-AL) chamou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de "chantagista" por ele ter pedido a quebra do seu sigilo fiscal e bancário.

"Essa conduta, para mim, tem nome. O nome dessa conduta é chantagem. Só que o sr. Janot, o chantagista, comigo não se cria: estiola", disse.

Em discurso feito na tarde desta quarta-feira, 20, na tribuna do Senado, Collor afirmou que Janot decidiu fazer a solicitação ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) depois de ter vindo a público a notícia de que ele havia protocolado quatro representações no Senado que poderiam resultar no impeachment do procurador-geral.

O senador, entretanto, apresentou os requerimentos no dia 12, e os pedidos de quebra de sigilo de Janot chegaram ao Supremo cinco dias antes, no dia 7.

A quebra de sigilo foi autorizada na última segunda-feira e será usada pelos investigadores para checar eventuais depósitos mencionados pelos delatores da Lava Jato.

Desde que virou um dos 50 investigados no STF por suposto envolvimento em desvios na Petrobrás, Collor tem acusado o procurador-geral de agir sem critério ao fazer suas acusações.

A Polícia Federal, porém, encontrou no escritório do doleiro Alberto Youssef em São Paulo comprovantes de depósitos bancários de dinheiro destinados a Collor. O próprio Youssef, posteriormente, afirmou em sua delação ter feito vários depósitos para o senador.

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Brasília - Alvo da Operação Lava Jato, o senador Fernando Collor (PTB-AL) chamou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de "chantagista" por ele ter pedido a quebra do seu sigilo fiscal e bancário.

"Essa conduta, para mim, tem nome. O nome dessa conduta é chantagem. Só que o sr. Janot, o chantagista, comigo não se cria: estiola", disse.

Em discurso feito na tarde desta quarta-feira, 20, na tribuna do Senado, Collor afirmou que Janot decidiu fazer a solicitação ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) depois de ter vindo a público a notícia de que ele havia protocolado quatro representações no Senado que poderiam resultar no impeachment do procurador-geral.

O senador, entretanto, apresentou os requerimentos no dia 12, e os pedidos de quebra de sigilo de Janot chegaram ao Supremo cinco dias antes, no dia 7.

A quebra de sigilo foi autorizada na última segunda-feira e será usada pelos investigadores para checar eventuais depósitos mencionados pelos delatores da Lava Jato.

Desde que virou um dos 50 investigados no STF por suposto envolvimento em desvios na Petrobrás, Collor tem acusado o procurador-geral de agir sem critério ao fazer suas acusações.

A Polícia Federal, porém, encontrou no escritório do doleiro Alberto Youssef em São Paulo comprovantes de depósitos bancários de dinheiro destinados a Collor. O próprio Youssef, posteriormente, afirmou em sua delação ter feito vários depósitos para o senador.

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