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Coligação de Marina quer formar bloco na Câmara

PSB, PPS, PPL, PRP, PHS e PLS calculam que terão no ano que vem pelo menos 55 parlamentares na Casa

Plenário da Câmara dos Deputados na volta ao trabalho após o primeiro turno das eleições (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 18h31.

Brasília - Os partidos que integraram a coligação da presidenciável Marina Silva pretendem formar um bloco de atuação conjunta na Câmara dos Deputados a partir da próxima legislatura.

PSB, PPS, PPL, PRP, PHS e PLS calculam que terão no ano que vem pelo menos 55 parlamentares na Casa, incluindo os deputados que estão em outras siglas e se filiarão à Rede Sustentabilidade assim que o registro do partido for deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No encontro da coligação nesta quinta-feira na sede nacional do PSB, em Brasília, os representantes dos seis partidos decidiram convidar o PV - que elegeu oito deputados - para integrar o blocão.

O PV já teve atuação conjunta com o PPS na legislatura passada. A expectativa é de que o grupo se torne a terceira maior bancada da Câmara, ficando atrás apenas do PT (70 deputados) e PMDB (66 representantes) e à frente do PSDB (que terá 54 cadeiras).

Entre os seis partidos da coligação de Marina, o PSB conseguiu eleger o maior número de parlamentares (34), seguido de PPS (10), PHS (5), PRP (3) e PSL (1).

Dois deputados federais eleitos devem migrar para a Rede: Eliziane Gama (hoje no PPS-MA) e Miro Teixeira (Pros-RJ). Dependendo da composição do governo no Amapá, o PPL poderá conseguir com que seu suplente assuma uma cadeira.

"O espírito dos partidos é de manter a unidade, manter as forças aglutinadas", definiu Miguel Manso, secretário nacional de organização do PPL.

Segundo o dirigente, ainda é preciso esperar o segundo turno da sucessão presidencial para concluir as negociações em torno da formação do bloco parlamentar.

Hoje, o porta-voz da Rede, Walter Feldman, disse que os parlamentares da futura sigla terão uma posição independente no Congresso, seja Dilma Rousseff ou Aécio Neves na Presidência da República.

Com exceção do PPL, os cinco partidos da coligação de Marina anunciaram apoio ao tucano no segundo turno, ou seja, tenderiam a integrar a base de apoio de Aécio, caso o PSDB saia vitorioso neste segundo turno.

"Vamos ver se o resultado da eleição permitirá que o bloco aconteça", emendou Manso.

Após a reaproximação de PSB e PPS para a formação da coligação que tinha o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos na cabeça de chapa da sucessão presidencial, os dirigentes destes partidos passaram a discutir a possibilidade de formação de um bloco parlamentar já antes do primeiro turno.

O bloco teria um peso significativamente maior na Câmara, podendo participar de definições importantes, como escolha de comissões temáticas e eleição da Mesa Diretora.

"Passaríamos a ter uma presença orgânica muito maior na Casa", resumiu o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP).

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Brasília - Os partidos que integraram a coligação da presidenciável Marina Silva pretendem formar um bloco de atuação conjunta na Câmara dos Deputados a partir da próxima legislatura.

PSB, PPS, PPL, PRP, PHS e PLS calculam que terão no ano que vem pelo menos 55 parlamentares na Casa, incluindo os deputados que estão em outras siglas e se filiarão à Rede Sustentabilidade assim que o registro do partido for deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No encontro da coligação nesta quinta-feira na sede nacional do PSB, em Brasília, os representantes dos seis partidos decidiram convidar o PV - que elegeu oito deputados - para integrar o blocão.

O PV já teve atuação conjunta com o PPS na legislatura passada. A expectativa é de que o grupo se torne a terceira maior bancada da Câmara, ficando atrás apenas do PT (70 deputados) e PMDB (66 representantes) e à frente do PSDB (que terá 54 cadeiras).

Entre os seis partidos da coligação de Marina, o PSB conseguiu eleger o maior número de parlamentares (34), seguido de PPS (10), PHS (5), PRP (3) e PSL (1).

Dois deputados federais eleitos devem migrar para a Rede: Eliziane Gama (hoje no PPS-MA) e Miro Teixeira (Pros-RJ). Dependendo da composição do governo no Amapá, o PPL poderá conseguir com que seu suplente assuma uma cadeira.

"O espírito dos partidos é de manter a unidade, manter as forças aglutinadas", definiu Miguel Manso, secretário nacional de organização do PPL.

Segundo o dirigente, ainda é preciso esperar o segundo turno da sucessão presidencial para concluir as negociações em torno da formação do bloco parlamentar.

Hoje, o porta-voz da Rede, Walter Feldman, disse que os parlamentares da futura sigla terão uma posição independente no Congresso, seja Dilma Rousseff ou Aécio Neves na Presidência da República.

Com exceção do PPL, os cinco partidos da coligação de Marina anunciaram apoio ao tucano no segundo turno, ou seja, tenderiam a integrar a base de apoio de Aécio, caso o PSDB saia vitorioso neste segundo turno.

"Vamos ver se o resultado da eleição permitirá que o bloco aconteça", emendou Manso.

Após a reaproximação de PSB e PPS para a formação da coligação que tinha o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos na cabeça de chapa da sucessão presidencial, os dirigentes destes partidos passaram a discutir a possibilidade de formação de um bloco parlamentar já antes do primeiro turno.

O bloco teria um peso significativamente maior na Câmara, podendo participar de definições importantes, como escolha de comissões temáticas e eleição da Mesa Diretora.

"Passaríamos a ter uma presença orgânica muito maior na Casa", resumiu o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP).

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