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Coligação de Aécio defende apuração de denúncias da Veja

Nota diz que as informações são "extremamente graves" e exigem "ações efetivas para uma rápida e eficaz investigação dos fatos"

Dilma e Lula: segundo revista, Youssef declarou que eles sabiam do esquema de corrupção na Petrobras (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 16h58.

Brasília - A coligação do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves , divulgou nota na tarde desta sexta-feira, 24, defendendo que seja apurado na Procuradoria-Geral da República (PGR) o conteúdo do depoimento do doleiro Alberto Youssef à Justiça Federal.

Segundo a revista Veja, Youssef declarou que a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sabiam do esquema de corrupção montado na Petrobras.

Assinada pelo coordenador jurídico da campanha tucana, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a nota diz que as informações são "extremamente graves" e exigem "ações efetivas para uma rápida e eficaz investigação dos fatos".

"Não só a normalidade das eleições é colocada sob suspeita quando se aponta a possibilidade de uma campanha eleitoral ser irrigada com milhões de reais de origem ilícita, mas, também, e principalmente, a legitimidade dos Poderes constituídos e da democracia brasileira", diz o texto da nota conjunta que inclui DEM, PSDB, PPS, Solidariedade e o PSB.

A coligação ressalta que está encaminhando uma representação junto à PGR pedindo o aprofundamento das informações prestadas pelo doleiro "para fins de se apurar a prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, prevaricação e formação de quadrilha ou bando (associação criminosa), dentre outros."

Na avaliação dos partidos aliados do candidato do PSDB, a "excepcionalidade dos fatos" pede que a apuração se realize com prioridade.

"Neste momento em que os procederes da Presidente da República, Dilma Rousseff, e do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva são colocados em dúvida, é preciso que as instituições públicas, notadamente a Polícia Federal, o Ministério Público e o Congresso Nacional cumpram seus papéis institucionais para resgatar, no menor prazo possível, a confiança do povo brasileiro", finaliza o texto.

PPS

Em nota adicional, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), afirma que a presidente Dilma Rousseff não pode "desqualificar" as denúncias feitas pelo doleiro.

"Neste momento, Dilma não pode desqualificar os delatores do esquema", defendeu o dirigente.

Para Freire, Dilma e Lula tinham conhecimento do esquema porque eram os responsáveis pela nomeação dos diretores da Petrobras.

"O Brasil corre o risco de reeleger uma presidente que talvez começará o mandato com uma suspeita de envolvimento no escândalo da Petrobras", disse Freire.

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Brasília - A coligação do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves , divulgou nota na tarde desta sexta-feira, 24, defendendo que seja apurado na Procuradoria-Geral da República (PGR) o conteúdo do depoimento do doleiro Alberto Youssef à Justiça Federal.

Segundo a revista Veja, Youssef declarou que a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sabiam do esquema de corrupção montado na Petrobras.

Assinada pelo coordenador jurídico da campanha tucana, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a nota diz que as informações são "extremamente graves" e exigem "ações efetivas para uma rápida e eficaz investigação dos fatos".

"Não só a normalidade das eleições é colocada sob suspeita quando se aponta a possibilidade de uma campanha eleitoral ser irrigada com milhões de reais de origem ilícita, mas, também, e principalmente, a legitimidade dos Poderes constituídos e da democracia brasileira", diz o texto da nota conjunta que inclui DEM, PSDB, PPS, Solidariedade e o PSB.

A coligação ressalta que está encaminhando uma representação junto à PGR pedindo o aprofundamento das informações prestadas pelo doleiro "para fins de se apurar a prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, prevaricação e formação de quadrilha ou bando (associação criminosa), dentre outros."

Na avaliação dos partidos aliados do candidato do PSDB, a "excepcionalidade dos fatos" pede que a apuração se realize com prioridade.

"Neste momento em que os procederes da Presidente da República, Dilma Rousseff, e do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva são colocados em dúvida, é preciso que as instituições públicas, notadamente a Polícia Federal, o Ministério Público e o Congresso Nacional cumpram seus papéis institucionais para resgatar, no menor prazo possível, a confiança do povo brasileiro", finaliza o texto.

PPS

Em nota adicional, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), afirma que a presidente Dilma Rousseff não pode "desqualificar" as denúncias feitas pelo doleiro.

"Neste momento, Dilma não pode desqualificar os delatores do esquema", defendeu o dirigente.

Para Freire, Dilma e Lula tinham conhecimento do esquema porque eram os responsáveis pela nomeação dos diretores da Petrobras.

"O Brasil corre o risco de reeleger uma presidente que talvez começará o mandato com uma suspeita de envolvimento no escândalo da Petrobras", disse Freire.

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