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CNT critica paralisação de caminhoneiros nas rodovias

A manifestação da CNT ocorre em meio aos bloqueios e interdições de rodovias federais registrados desde no País, após a derrota eleitoral do presidente Jair Bolsonaro

Atualmente, cerca de 250 mil empresas compõem o setor de transportes no Brasil (ROBERTO GARDINALLI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO/Estadão Conteúdo)

Atualmente, cerca de 250 mil empresas compõem o setor de transportes no Brasil (ROBERTO GARDINALLI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO/Estadão Conteúdo)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de outubro de 2022 às 21h21.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade que representa as empresas transportadoras, afirmou, em nota, que acompanhas as paralisações em algumas rodovias do País e se disse contrária a esse tipo de intervenção. "A entidade respeita o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas", disse a CNT.

A manifestação da CNT ocorre em meio aos bloqueios e interdições de rodovias federais registrados desde no País, após a derrota eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL). Manifestantes pedem a intervenção do Exército. Há registro de envolvimento de caminhoneiros e produtores rurais nos atos, mas são majoritariamente organizados por "populares", segundo a PRF. Há pelo menos 236 pontos com ocorrências em rodovias pelo País.

A entidade afirmou que paralisações geram transtornos econômicos dificuldades para locomoção de pessoas e ao transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis. "A CNT tem convicção de que as autoridades garantirão a circulação de pessoas e de bens por todo o País com segurança, entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil", concluiu na nota. Atualmente, cerca de 250 mil empresas compõem o setor de transportes no Brasil.

Paralisação dos caminhoneiros: setor produtivo monitora mobilização e ainda não vê impacto

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