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CMO conclui pareceres e deve votar relatório geral hoje

Comissão Mista de Orçamento do Congresso concluiu a votação dos dez relatórios setoriais do Orçamento Geral da União para o ano que vem


	Congresso Nacional: "a ideia é votar ainda hoje o relatório geral", segundo o relator-geral da proposta
 (Jorge Silva/Reuters)

Congresso Nacional: "a ideia é votar ainda hoje o relatório geral", segundo o relator-geral da proposta (Jorge Silva/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 17h51.

Brasília - A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (CMO) concluiu agora há pouco a votação dos dez relatórios setoriais do Orçamento Geral da União para o ano que vem.

A sessão da CMO foi suspensa e será retomada às 19h, para apreciar e votar o relatório geral, conforme previsão do relator-geral da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Segundo ele, foi feito um acordo, inclusive com os líderes da oposição, para discutir e votar os dez relatórios setoriais e, em seguinda, o relatório geral. “A ideia é votar ainda hoje (22) o relatório geral, consolidando os dez setoriais. Com isso, estaremos concluindo os trabalhos da comissão", salientou Jucá.

Segundo ele, a meta para votação final em plenário é fevereiro de 2015. "Pretendemos esgotar todo o trabalho da Comissão de Orçamento hoje e deixar para o novo Congresso Nacional a votação do Orçamento”, ressaltou.

Conforme adiantou, a previsão inicial é concluir a proposta orçamentária nos primeiros dias de fevereiro de 2015. Jucá acrescentou que não dá para votar hoje, último dia dos trabalhos legislativos, por alguns motivos.

O principal é a necessidade de tempo para analisar os relatórios aprovados na CMO.

Além disso, a pauta do Congresso está trancada por veto presidencial, que depende de votação nominal. Para isso, é preciso quórum na Câmara e no Senado e na Câmara. Além disso, ainda não há acordo com os partidos para votação.

De acordo com Romero Jucá, não aprovar o Orçamento neste ano não prejudicará o governo, que terá à disposição um duodécimo para despesas permanentes em janeiro.

“O governo não terá nenhum tipo de problema. Aprovamos a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2015. Nela, está previsto um doze avos para custeio e despesas permanentes. Em janeiro, o governo fará isso e, em fevereiro, votamos a proposta”, concluiu Romero Jucá.

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