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Clube Militar convoca sócios para atos pró-Bolsonaro

O chamamento é para que os sócios que morem em outras cidades também participem das manifestações

Bolsonaro: manifestações em defesa do presidente e das reformas propostas por seu governo estão marcadas para o próximo domingo (26) (Ricardo Moraes/Reuters)

Bolsonaro: manifestações em defesa do presidente e das reformas propostas por seu governo estão marcadas para o próximo domingo (26) (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de maio de 2019 às 09h16.

Última atualização em 21 de maio de 2019 às 09h39.

Rio — O Clube Militar, entidade que reúne oficiais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, convocou seus sócios para participarem das manifestações a serem promovidas no próximo domingo (26) em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e das reformas propostas por seu governo.

Em texto postado no site da entidade na noite desta segunda-feira (20), o Clube afirma que "tradicionalmente preocupado com os assuntos atinentes ao desenvolvimento da nação brasileira", a entidade "vem convocar seu quadro social e convidados a participarem das manifestações a serem levadas a efeito em todo o território nacional, apoiando o governo federal na implementação das reformas necessárias à governabilidade. Participe em sua cidade!", conclui o texto, que tem como título a frase "Brasil acima de tudo", parte do slogan de campanha de Bolsonaro.

(Clube Militar/Divulgação)

Embora o texto só ofereça informações sobre o protesto previsto para o Rio de Janeiro, cuja concentração deve ocorrer em Copacabana, a partir das 10h, a convocação é para que os sócios que morem em outras cidades também participem das manifestações.

Fundado em 1987 e sediado no Rio de Janeiro, o Clube Militar tem em todo o Brasil cerca de 38 mil sócios, entre oficiais da ativa, da reserva de primeira classe e reformados das forças armadas, além de aspirantes a oficial do Exército e da Aeronáutica e guardas-marinhas.

Capitão reformado do Exército, Bolsonaro se elegeu com apoio dos militares e levou ao governo vários integrantes da classe. A ala 'ideológica' liderada por Olavo de Carvalho, no entanto, faz intensas críticas aos militares.

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