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Climão: Levy troca farpas com líder do PSD na Câmara

Climão: Líder do PSD, Rogério Rosso, sugeriu que o ministro da Fazenda tirasse férias para que a situação econômica do país melhore

Joaquim Levy, ministro da Fazenda (REUTERS/Paulo Whitaker)

Valéria Bretas

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 16h18.

São Paulo – Durante a reunião  para discutir o pacote fiscal proposto nesta terça-feira pela presidente Dilma Rousseff , o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , e o líder do Partido Social Democrático (PSD), Rogério Rosso, trocaram farpas em plena Câmara dos Deputados .

A discussão teria começado com uma crítica de Rosso sobre a política econômica do governo federal, que, segundo ele, não deveria apenas conter os gastos sem que a produção e a competitividade do setor empresarial fossem estimuladas, segundo ele relatou ao portal G1.

Em resposta, o ministro afirmou que o rebaixamento do grau de investimento do Brasil pela agência Standard & Poor’s também foi um problema do Congresso, informa a publicação.

Em seguida, o líder do PSD teria sugerido que Levy tirasse férias para que a situação do país pudesse melhorar. “Eu disse: eu li em inglês o relatório da agência de risco, que fala em deterioração fiscal. Inclusive, eu sugiro que o senhor saia um mês de férias e coloque um desenvolvimentista, para ver se a nota não melhora”, descreveu o deputado.

Divulgação/Câmara dos Deputados

Líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso

O ministro rebateu o comentário de Rosso se declarando contra a criação de “programinhas” de incentivo para setores específicos.

Neste momento, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, teria interrompido o climão entre os políticos.

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São Paulo – Vinte e seis bilhões de reais. Isso é quanto o governo diz estar disposto a cortar “na própria carne” para fechar o próximo ano com as contas no azul, segundo o anúncio feito nesta segunda-feira pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento). A meta do governo é reverter o déficit primário apresentado inicialmente na proposta orçamentária de 2016 (de R$ 30,5 bilhões) e garantir um superávit primário equivalente a 0,7% do PIB.  O programa mais afetado pelas medidas será o Minha Casa, Minha Vida. O governo pretende cortar cerca de 30% do investimento previsto para a construção de moradias populares no ano que vem. Só com o adiamento do reajuste salarial dos servidores públicos, o governo mira economizar 7 bilhões de reais. O novo plano prevê ainda suspensão de concursos públicos e limitação de alguns benefícios - propostas pouco palátaveis para o funcionalismo.  O governo prevê ainda R$ 28,4 bilhões em aumento de receitas com novas medidas arrecadatórias - entre elas, o retorno da CPMF.  Confira, nos slides, os números dos cortes do governo na máquina pública e qual era a proposta inicial do Orçamento 2016.
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  • 12. Os 9 cortes do governo

    12 /13(Valter Campanato/ Agência Brasil)

    MedidaRedução do gasto com relação ao Orçamento 2016
    Adiamento do reajuste dos servidoresR$ 7 bilhões
    Suspensão de concursosR$ 1,5 bilhão
    Eliminação do abono de permanênciaR$ 1,2 bilhão
    Garantir implementação do teto remuneratório do serviço públicoR$ 800 milhões
    Redução do gasto com custeio administrativoR$ 2 bilhões
    Mudança de fonte do PAC - Minha Casa Minha VidaR$ 4,8 bilhões
    Mudança de fonte do PAC - além do Minha Casa Minha VidaR$ 3,8 bilhões
    Cumprir o gasto constitucional com saúdeR$ 3,8 bilhões
    Revisão de estimativa de gasto com subvenção agrícolaR$ 1,1 bilhão
    Total de cortesR$ 26 bilhões
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    13 /13(Valter Campanato/ABr)

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