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Ciro Gomes descarta aliança com "quadrilha do PMDB" em eventual governo

De acordo com o pedetista e pré-candidato ao Planalto, governar com o apoio dessa legenda é o "caminho do fracasso sem falta"

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Ciro: ele voltou a afirmar que vai revogar as mudanças nas leis trabalhistas implementadas por Temer (Adriano Machado/Reuters)

Ciro: ele voltou a afirmar que vai revogar as mudanças nas leis trabalhistas implementadas por Temer (Adriano Machado/Reuters)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de maio de 2018 às, 06h46.

São Paulo, 8 - O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, voltou a renegar uma eventual aliança com o partido do presidente Michel Temer, caso eleito.

"Com a quadrilha do PMDB eu não quero negócio", defendeu, durante entrevista ao programa Band Eleições, da Band, transmitido na madrugada desta terça-feira, 8.

De acordo com o pedetista, governar com o apoio do MDB é o "caminho do fracasso sem falta".

"O Fernando Henrique Cardoso se desmoralizou (com a aliança com o MDB), e nunca mais o PSDB ganhou uma eleição nacional", afirmou, de forma enfática. Ciro, entretanto, reconheceu as dificuldades de montar uma coalizão e disse que não vai governar com "a inocência de um convento".

"Mas se você anunciar as propostas antes, se negociar no atacado, negociar o pacto federativo, para trazer uma eficiência instantânea que imediatamente mexe com o povo, o impasse pode se resolver por meio de plebiscitos e referendos", defendeu.

Ainda sobre alianças, o pedetista voltou a lamentar a fala da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que afirmou que a indicação de um vice petista na chapa de Ciro não vai acontecer nem "com reza brava". Segundo Gomes, é uma "pena" que Gleisi pense assim mesmo diante das dificuldades que o País enfrenta.

Ciro voltou a afirmar que vai revogar as mudanças nas leis trabalhistas implementadas por Temer, que descreveu como uma "aberração".

Além disso, novamente se posicionou contra a privatização de estatais importantes para o País, com destaque para a Eletrobras.

"Estou tentando avisar o investidor estrangeiro que um dos candidatos pensa assim, para que amanhã ele não diga que foi enganado." Segundo o pedetista, ele vai revogar uma possível venda da estatal se chegar ao Planalto.

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