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Chuvas intensas se afastam do Sul, mas seguem fortes em 16 estados; veja previsão desta quarta

No Nordeste, três estados ainda têm alerta de ventos costeiros para esta quarta-feira

 Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ainda há previsão de rajadas de vento entre 60 a 90 km/h até as 14h desta quinta-feira, 13. Após, devem ficar entre 40 a 50 km/h. No entanto, ainda há risco de chuva ao longo do dia. A expectativa é que a chuva e o vento percam força nas próximas horas em Porto Alegre. (Pedro Piegas/PMPA/Reprodução)

Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ainda há previsão de rajadas de vento entre 60 a 90 km/h até as 14h desta quinta-feira, 13. Após, devem ficar entre 40 a 50 km/h. No entanto, ainda há risco de chuva ao longo do dia. A expectativa é que a chuva e o vento percam força nas próximas horas em Porto Alegre. (Pedro Piegas/PMPA/Reprodução)

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Publicado em 6 de novembro de 2024 às 06h23.

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A primeira semana de novembro segue marcada pelo tempo chuvoso na maior parte do país. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 16 estados permanecem sob alerta de chuvas intensas nesta quarta-feira. Em alguns estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Norte, onde o aviso é de "Perigo", a previsão indica chuvas de até 100 mm/dia, com ventos fortes que podem atingir entre 60 km/h e 100 km/h. Já no Sul, que vinha sendo atingido pelas chuvas desde a última semana, os alertas permanecem apenas para o centro-norte do Paraná.

Confira os alertas e os estados atingidos

No Nordeste, o litoral do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte estão sob alerta de ventos costeiros. Nestas regiões, a intensificação dos ventos nas regiões litorâneas, pode movimentar dunas de areia sobre construções na orla.

O alerta laranja significa "Perigo" para chuvas intensas. Os estados atingidos podem apresentar chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, com ventos intensos entre 60 e 100 km/h. Nestas áreas, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. Serão afetados: Minas Gerais, São Paulo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

Já o alerta amarelo mostra "perigo potencial", mas também indica chuvas intensas. Os estados podem esperar chuva de até 50mm/dia e ventos de até 60 km/h. Serão afetados: Amazonas, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Piauí, e o Distrito Federal.

O Inmet também alerta para o risco de queda de galhos, alagamentos, problemas na rede elétrica e possíveis descargas. Em caso de rajadas de vento nos próximos dias, a recomendação é evitar abrigo sob árvores, devido ao perigo de raios, além de não estacionar perto de torres de transmissão ou placas de propaganda e evitar o uso de aparelhos conectados à tomada.

Novembro sem La Niña

Segundo o Climatempo, novembro marca um grande aumento dos volumes médios de precipitação sobre o Brasil. Com algumas exceções na Região Norte e também em grande parte do Nordeste, a média de precipitação em novembro supera os 140 mm. A média de precipitação supera os 180 mm em praticamente toda a Região Sul do Brasil, na maioria das áreas do Sudeste, do Centro-Oeste, e também em Rondônia, no Acre, no Amazonas, no extremo sul do Pará e no Tocantins.

No Nordeste, novembro marca o retorno das chuvas regulares no sul do Maranhão e do Piauí e no oeste e sul da Bahia. No entanto, na maior parte da região, novembro ainda é um mês de tempo seco e muito calor, sendo comum que as temperaturas ultrapassem os 40°C no interior dos estados.

Embora o fenômeno La Niña ainda não esteja tecnicamente configurado, a porção central e leste do Oceano Pacífico Equatorial, próximo à costa do Peru, tem apresentado temperaturas ligeiramente abaixo da média nos últimos dois meses.

Mesmo sem um La Niña definido, esse resfriamento do Pacífico na costa peruana deve influenciar as chuvas e a temperatura em novembro no Brasil.

Ao longo do mês, pancadas de chuva serão frequentes no Centro-Oeste, Sudeste e nos estados do Sul. Isso ocorre devido à combinação de ar quente e úmido com a passagem de frentes frias pela costa dessas regiões, o que aumenta a instabilidade e favorece a ocorrência de chuvas à tarde e/ou à noite, típicas dessa época do ano.

 

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