Chuva deixou cerca de 3mil desalojados na Baixada Fluminense
Número foi divulgado pelo secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, que participou de reunião com Sérgio Cabral e dez prefeitos da região
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 17h46.
Rio de Janeiro – A forte chuva que atingiu a região metropolitana do Rio deixaram cerca de 3 mil desalojados e 200 desabrigados na Baixada Fluminense.
O número foi divulgado pelo secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, que participou de reunião com o governador Sérgio Cabral e dez prefeitos da região, no quartel do Corpo de Bombeiros de Nova Iguaçu.
“Os municípios mais atingidos foram Nova Iguaçu e Queimados, mas Japeri, São João [de Meriti], Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita e Nilópolis também foram afetados”, disse Simões.
O governador ouviu o relato dos prefeitos e disse que os trabalhos serão intensificados com a dragagem e a retirada de moradores de margens de rios. Segundo ele, 15 mil famílias já foram retiradas de áreas de risco e recebem aluguel social, em todo o estado, em decorrência de várias enchentes ocorridas no passado.
“Com as famílias que estão em área de risco, vamos avançar para o [programa] Minha Casa, Minha Vida ou para a compra assistida, que é um método que já usamos na serra e na Baixada [Fluminense], em que se faz a compra de imóveis para essas famílias onde não há condições de se construir [por meio do] Minha Casa, Minha Vida”, explicou Cabral.
Enquanto conversava com os jornalistas, o governador recebeu uma ligação da presidenta Dilma Rousseff, anunciando que o ministro da Integração Nacional, Francisco José Teixeira, estará no estado amanhã (13), para uma reunião no Centro Integrado de Comando e Controle, na região central da capital.
“A conversa com a presidenta foi muito produtiva, confirmando a presença amanhã do ministro da Integração. A presidenta está querendo saber detalhes e vamos apresentar nossas demandas. Do ponto de vista das obras estruturantes, que já fizemos com o governo federal, a ministra [da Casa Civil] Gleisi [Hoffmann] vai ligar para o vice-governador [Luiz Fernando] Pezão, a fim de que ele apresente as necessidades das obras”, disse Cabral.
Cabral anunciou também a criação de um gabinete de crise, envolvendo todos os prefeitos da Baixada Fluminense, com objetivo de enfrentar as enchentes e as fortes chuvas que normalmente atingem o estado no verão. Ele comentou ainda a situação na Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio a São Paulo e ontem ficou interrompida pela água por várias horas, deixando os motoristas ilhados e a mercê de assaltantes. Cabral disse que vai levar a situação da rodovia à Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), com objetivo de se encontrar uma solução.
O vice-governador detalhou os trabalhos que vêm sendo feitos nos municípios da região serrana, atingidos pela pior tragédia natural do país, em 2011, quando quase mil pessoas morreram. “Nós estamos hoje com mais de 4,5 mil aluguéis sociais na serra, estamos com 1.250 pessoas indenizadas e pagas", disse Luiz Fernando Pezão. "Vamos entregar até o final deste ano um total de mil moradias”, acrescentou.
Rio de Janeiro – A forte chuva que atingiu a região metropolitana do Rio deixaram cerca de 3 mil desalojados e 200 desabrigados na Baixada Fluminense.
O número foi divulgado pelo secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, que participou de reunião com o governador Sérgio Cabral e dez prefeitos da região, no quartel do Corpo de Bombeiros de Nova Iguaçu.
“Os municípios mais atingidos foram Nova Iguaçu e Queimados, mas Japeri, São João [de Meriti], Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita e Nilópolis também foram afetados”, disse Simões.
O governador ouviu o relato dos prefeitos e disse que os trabalhos serão intensificados com a dragagem e a retirada de moradores de margens de rios. Segundo ele, 15 mil famílias já foram retiradas de áreas de risco e recebem aluguel social, em todo o estado, em decorrência de várias enchentes ocorridas no passado.
“Com as famílias que estão em área de risco, vamos avançar para o [programa] Minha Casa, Minha Vida ou para a compra assistida, que é um método que já usamos na serra e na Baixada [Fluminense], em que se faz a compra de imóveis para essas famílias onde não há condições de se construir [por meio do] Minha Casa, Minha Vida”, explicou Cabral.
Enquanto conversava com os jornalistas, o governador recebeu uma ligação da presidenta Dilma Rousseff, anunciando que o ministro da Integração Nacional, Francisco José Teixeira, estará no estado amanhã (13), para uma reunião no Centro Integrado de Comando e Controle, na região central da capital.
“A conversa com a presidenta foi muito produtiva, confirmando a presença amanhã do ministro da Integração. A presidenta está querendo saber detalhes e vamos apresentar nossas demandas. Do ponto de vista das obras estruturantes, que já fizemos com o governo federal, a ministra [da Casa Civil] Gleisi [Hoffmann] vai ligar para o vice-governador [Luiz Fernando] Pezão, a fim de que ele apresente as necessidades das obras”, disse Cabral.
Cabral anunciou também a criação de um gabinete de crise, envolvendo todos os prefeitos da Baixada Fluminense, com objetivo de enfrentar as enchentes e as fortes chuvas que normalmente atingem o estado no verão. Ele comentou ainda a situação na Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio a São Paulo e ontem ficou interrompida pela água por várias horas, deixando os motoristas ilhados e a mercê de assaltantes. Cabral disse que vai levar a situação da rodovia à Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), com objetivo de se encontrar uma solução.
O vice-governador detalhou os trabalhos que vêm sendo feitos nos municípios da região serrana, atingidos pela pior tragédia natural do país, em 2011, quando quase mil pessoas morreram. “Nós estamos hoje com mais de 4,5 mil aluguéis sociais na serra, estamos com 1.250 pessoas indenizadas e pagas", disse Luiz Fernando Pezão. "Vamos entregar até o final deste ano um total de mil moradias”, acrescentou.