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CFM quer punir escolas médicas com alunos de mau desempenho

A partir deste ano, alunos de medicina no Brasil serão submetidos ao exame a cada dois anos de curso – no segundo, quarto e sexto ano da graduação

Medicina: 76% da população brasileira acha bom ou ótimo que estudantes de medicina passem por avaliação (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 17h04.

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, defendeu hoje (6) punição para escolas médicas cujos alunos apresentem baixo desempenho na Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina.

A partir deste ano, alunos de medicina no Brasil serão submetidos ao exame a cada dois anos de curso – no segundo, quarto e sexto ano da graduação.

“Reivindicamos que haja consequência e que o Ministério da Educação também se corresponsabilize por essa correção de desvios dentro da graduação. Não pode entregar isso apenas às escolas, em sua maioria privadas, e que não são acreditadas ou fiscalizadas. Muitas delas são autorizadas, mas não têm reconhecimento”, disse Vital.

Pesquisa divulgada mais cedo pelo CFM mostra que 76% da população brasileira acha bom ou ótimo que estudantes de medicina passem por avaliação de conhecimentos durante o curso.

Para 91% dos entrevistados, alunos que não tiverem bom desempenho na prova feita no último ano do curso não devem receber o diploma.

“Este é um ponto crítico para as entidades médicas e, para o CFM, em particular. Achamos que esses exames precisam ter consequências”, disse Vital. “É uma percepção popular que vem ao encontro do que o CFM, os conselhos regionais de medicina e as entidades médicas têm denunciado”, acrescentou.

Carlos Vital ressaltou que, nos Estados Unidos, por exemplo, não existem escolas médicas que não estejam acreditadas por um sistema independente do governo.

“Elas [escolas] têm uma afirmação da sua qualidade de ensino. Ali até cabe a aceitação da autonomia universitária. Mas é diferente no Brasil, onde há 271 escolas médicas.”

“Se há um índice maior de alunos que não progridem, essas escolas têm que ser observadas e têm que se adequar às novas condições de ensino. Se isso não acontece em um período de três anos, elas têm que ser penalizadas e sofrer consequência também”, disse Vital.

“Não se pode entregar o diploma e liberar o exercício da profissão sabendo que essa pessoa está insuficiente em termos de conhecimento.”

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O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, defendeu hoje (6) punição para escolas médicas cujos alunos apresentem baixo desempenho na Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina.

A partir deste ano, alunos de medicina no Brasil serão submetidos ao exame a cada dois anos de curso – no segundo, quarto e sexto ano da graduação.

“Reivindicamos que haja consequência e que o Ministério da Educação também se corresponsabilize por essa correção de desvios dentro da graduação. Não pode entregar isso apenas às escolas, em sua maioria privadas, e que não são acreditadas ou fiscalizadas. Muitas delas são autorizadas, mas não têm reconhecimento”, disse Vital.

Pesquisa divulgada mais cedo pelo CFM mostra que 76% da população brasileira acha bom ou ótimo que estudantes de medicina passem por avaliação de conhecimentos durante o curso.

Para 91% dos entrevistados, alunos que não tiverem bom desempenho na prova feita no último ano do curso não devem receber o diploma.

“Este é um ponto crítico para as entidades médicas e, para o CFM, em particular. Achamos que esses exames precisam ter consequências”, disse Vital. “É uma percepção popular que vem ao encontro do que o CFM, os conselhos regionais de medicina e as entidades médicas têm denunciado”, acrescentou.

Carlos Vital ressaltou que, nos Estados Unidos, por exemplo, não existem escolas médicas que não estejam acreditadas por um sistema independente do governo.

“Elas [escolas] têm uma afirmação da sua qualidade de ensino. Ali até cabe a aceitação da autonomia universitária. Mas é diferente no Brasil, onde há 271 escolas médicas.”

“Se há um índice maior de alunos que não progridem, essas escolas têm que ser observadas e têm que se adequar às novas condições de ensino. Se isso não acontece em um período de três anos, elas têm que ser penalizadas e sofrer consequência também”, disse Vital.

“Não se pode entregar o diploma e liberar o exercício da profissão sabendo que essa pessoa está insuficiente em termos de conhecimento.”

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