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Cerca de 90% da bancada do PMDB é a favor do impeachment

O partido do vice-presidente da República, Michel Temer, era o maior da base aliada do governo até o mês passado

Polarização política: o partido do vice-presidente da República, Michel Temer, era o maior da base aliada do governo até o mês passado (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 12h38.

Brasília - Cerca de 90% dos deputados do PMDB na Câmara se manifestou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff durante reunião nesta quinta-feira, e esse será o encaminhamento da bancada na votação marcada para domingo, disse a jornalistas o líder do partido na Casa, Leonardo Picciani (RJ).

O partido do vice-presidente da República, Michel Temer, era o maior da base aliada do governo até o mês passado, quando decidiu desembarcar da administração federal em meio à tramitação do processo de impeachment no Congresso.

O PMDB conta com a maior bancada da Câmara, com 67 deputados, dos quais 54 compareceram ao encontro desta quinta, de acordo com a assessoria do líder do partido na Casa.

Picciani, que em declarações anteriores já havia manifestado sua posição pessoal contrária ao impeachment de Dilma, reiterou que vai manter sua posição contra o impedimento apesar da decisão contrária de ampla maioria da bancada.

Segundo ele, o PMDB decidiu não fechar questão a favor do impeachment e não vai haver punição para os deputados que não seguirem a orientação do partido na votação. Como parte de sua estratégia para tentar barrar o processo de impeachment, o Palácio do Planalto conta com 20 votos do PMDB, incluindo os dos ministros Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Mauro Lopes (Aviação Civil), que deixaram os cargos temporariamente na Esplanada para voltar à Câmara.

Os votos peemedebistas são fundamentais para o governo conseguir os 172 votos contra o impedimento no plenário da Câmara, ou ao menos para que os votos favoráveis não cheguem a 342 entre 513 deputados.

Ao mesmo tempo em que negocia apoio entre os parlamentares, o governo anunciou nesta quinta que apresentou ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação do processo de impeachment, argumentando que o processo contém "vícios" que impedem sua continuidade.

Matéria atualizada às 12h38

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Brasília - Cerca de 90% dos deputados do PMDB na Câmara se manifestou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff durante reunião nesta quinta-feira, e esse será o encaminhamento da bancada na votação marcada para domingo, disse a jornalistas o líder do partido na Casa, Leonardo Picciani (RJ).

O partido do vice-presidente da República, Michel Temer, era o maior da base aliada do governo até o mês passado, quando decidiu desembarcar da administração federal em meio à tramitação do processo de impeachment no Congresso.

O PMDB conta com a maior bancada da Câmara, com 67 deputados, dos quais 54 compareceram ao encontro desta quinta, de acordo com a assessoria do líder do partido na Casa.

Picciani, que em declarações anteriores já havia manifestado sua posição pessoal contrária ao impeachment de Dilma, reiterou que vai manter sua posição contra o impedimento apesar da decisão contrária de ampla maioria da bancada.

Segundo ele, o PMDB decidiu não fechar questão a favor do impeachment e não vai haver punição para os deputados que não seguirem a orientação do partido na votação. Como parte de sua estratégia para tentar barrar o processo de impeachment, o Palácio do Planalto conta com 20 votos do PMDB, incluindo os dos ministros Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Mauro Lopes (Aviação Civil), que deixaram os cargos temporariamente na Esplanada para voltar à Câmara.

Os votos peemedebistas são fundamentais para o governo conseguir os 172 votos contra o impedimento no plenário da Câmara, ou ao menos para que os votos favoráveis não cheguem a 342 entre 513 deputados.

Ao mesmo tempo em que negocia apoio entre os parlamentares, o governo anunciou nesta quinta que apresentou ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação do processo de impeachment, argumentando que o processo contém "vícios" que impedem sua continuidade.

Matéria atualizada às 12h38

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