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Centrais voltam a pedir revogação de medidas trabalhistas

Após reunião com ministros sobre MPs que alteram regras de concessão de benefícios trabalhistas, sindicalistas dizem que só aceitam a revogação dos projetos

Nelson Barbosa (3º a D), Carlos Gabas (C) e Manoel Dias (D), participam de reunião com dirigentes de centrais sindicais (Valter Campanto/ABr)

Nelson Barbosa (3º a D), Carlos Gabas (C) e Manoel Dias (D), participam de reunião com dirigentes de centrais sindicais (Valter Campanto/ABr)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 20h06.

Brasília - Após cerca de duas horas e meia de reunião com ministros do governo Dilma Rousseff sobre as Medidas Provisórias que alteram regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, sindicalistas voltaram a afirmar que só aceitam a revogação dos projetos.

Apesar de o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, dizer que há consenso em pontos, principalmente os que tratam de regras previdenciárias, os sindicalistas frisaram que não aceitam ajustes nos textos.

"O governo abre a possibilidade de recuar no teor das medidas. As centrais não aceitam", disse Joílson Cardoso, em nome da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). A revogação também foi defendida pelo presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

No encontro da tarde desta quarta-feira, 25, os sindicalistas apresentaram um estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre rotatividade no trabalho e pediram uma posição do governo sobre o tema.

Entre as propostas das centrais está a cobrança de multa para empresas que apresentarem taxa de rotatividade maior que a média do setor.

De acordo com Gabas, o próprio Dieese afirmou que pode haver um equivoco no estudo, "feito com mecanismos que não são 100% confiáveis". O ministro informou que técnicos do órgão e dos ministérios continuarão avaliando as projeções para confirmar se estão corretas.

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