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Cenário é suficiente para reeleição de Dilma, analisa MCM

Ribeiro avalia que ações econômicas já tomadas comprovam que o governo já tinha antecipadamente outras avaliações que apontavam queda na popularidade de Dilma


	"Dilma tropeçou, mas continua favorita. As perspectivas não são tão negativas, não há previsão de desastre e cenário do Focus, com crescimento de 2,5% do PIB em 2013 e 3% para 2014, e inflação em 6% é suficiente para reelegê-la", disse Ribeiro
 (Marcelo Camargo/ABr)

"Dilma tropeçou, mas continua favorita. As perspectivas não são tão negativas, não há previsão de desastre e cenário do Focus, com crescimento de 2,5% do PIB em 2013 e 3% para 2014, e inflação em 6% é suficiente para reelegê-la", disse Ribeiro (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 16h47.

São Paulo - O analista político da MCM Consultores Ricardo Ribeiro avaliou que a queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff nas recentes pesquisas Datafolha e CNT/MDA ainda é insuficiente para ameaçar a reeleição dela em 2014, caso o cenário econômico futuro apontado no relatório Focus do Banco Central se concretizem.

"Dilma tropeçou, mas continua favorita. As perspectivas não são tão negativas, não há previsão de desastre e cenário do Focus, com crescimento de 2,5% do PIB em 2013 e 3% para 2014, e inflação em 6% é suficiente para reelegê-la", disse.

Ribeiro avalia ainda que as ações econômicas já tomadas, com o recrudescimento do discurso e ações de combate à inflação, comprovam que o governo já tinha antecipadamente outras avaliações que apontavam a queda na popularidade da presidente.

Mas apesar de o BC já ter agido, com a alta na Selic e com medidas para evitar o avanço do dólar, o analista da MCM avalia que o governo dificilmente terá como tomar medidas fiscais.

"A possibilidade de um aperto no fiscal é um pouco mais difícil, pois estamos o meio do ano e a execução orçamentária foi praticamente definida. Além disso, o governo ainda pode tomar mais medidas na área fiscal justamente para dar mais alguns empurrões da economia", disse.

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