Cedae: empresa diz que o estado da água não é prejudicial à saúde (Cedae/Divulgação)
Agência Brasil
Publicado em 17 de janeiro de 2020 às 12h59.
Chegou na manhã desta sexta (17) à Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, na Baixada Fluminense, o primeiro dos três caminhões com o maquinário que vai ser utilizado pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) para aplicar carvão ativado na água, método para combater a presença de geosmina.
A substância é produzida por algas e deixou a água distribuída para a região metropolitana do Rio de Janeiro com gosto e cheiro de terra. Segundo especialistas, a geosmina não é prejudicial à saúde, mas sua presença vem gerando queixas dos consumidores e um aumento da demanda por água mineral.
Pelo tamanho do equipamento, o transporte precisa ser feito durante a noite. Mais dois caminhões devem chegar ainda neste fim de semana à estação da Cedae.
O conjunto inclui um silo, dois tanques de preparo da suspensão do carvão ativado, caixa dosadora e a bomba peristáltica. Segundo a Cedae, a estrutura foi feita sob medida para atender ao porte da estação de tratamento, que é a maior do mundo em produção contínua.
Além da montagem dos equipamentos, é necessário esperar também a chegada do carvão ativado, com saída prevista do Paraná ao meio dia desta sexta. A utilização do carvão na caixa de chegada da estação de tratamento ocorrerá até a próxima semana.