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CCJ suspende reunião após maratona de 14 horas de debates

Presidente da CCJ afirmou que a previsão é que a votação ocorra ainda nesta quinta-feira

Pacheco: presidente da CCJ considerou a reunião "muito proveitosa e serena" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Pacheco: presidente da CCJ considerou a reunião "muito proveitosa e serena" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de julho de 2017 às 06h23.

Brasília - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), suspendeu à 1h desta quinta-feira, 13, a reunião sobre a admissibilidade da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva.

Os parlamentares se revezaram na sessão de debates, iniciada às 11h, se intercalando entre os que defendiam a admissibilidade da denúncia e os que se posicionaram contra.

"É razoável nesse instante suspendermos a reunião e daqui a pouco, às 9h, nós retomamos os trabalhos", disse Pacheco.

Da lista de 82 deputados a favor da admissibilidade da denúncia que se inscreveram para ter o direito à fala, restam mais de 30 nomes. O tempo de fala de cada deputado varia de 10 a 15 minutos.

Pacheco considerou a reunião "muito proveitosa e serena" e afirmou que a previsão é que a votação na CCJ ocorra ainda nesta quinta-feira. "Temos de chegar a um resultado justo cumprindo o regimento interno da Casa", comentou o deputado.

Um eventual afastamento de Temer do Palácio do Planalto depende de a Câmara dar aval para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a denúncia apresentada por Janot contra o presidente. Para Temer ser suspenso de suas funções, também é necessário que o STF decida receber a denúncia, conforme estabelecido na Constituição.

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