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CCJ do Senado aprova fim do foro privilegiado para crimes comuns

O texto determina o fim do foro por prerrogativa de função para todas as autoridades brasileiras, com exceção dos presidentes dos três poderes

Randolfe: o senador é o relator do projeto que também permite a prisão de membros do Congresso Nacional condenados em segunda instância (Agência Senado/Divulgação)

Randolfe: o senador é o relator do projeto que também permite a prisão de membros do Congresso Nacional condenados em segunda instância (Agência Senado/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2017 às 14h23.

Última atualização em 26 de abril de 2017 às 14h39.

Brasília - Em uma reviravolta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, os parlamentares aprovaram de maneira expressa o projeto que extingue o foro privilegiado para todas as autoridades, com exceção dos chefes dos Três Poderes.

O texto não estava na pauta desta quarta-feira, 26, mas foi incluído a pedido do relator, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e aprovado de maneira simbólica pelos integrantes do colegiado.

A proposta seguirá para o plenário da Casa com calendário especial.

Randolfe acatou uma emenda do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que estabelece que os presidentes da República, da Câmara, do Senado e Supremo Tribunal Federal (STF) continuam sendo julgados pela Suprema Corte por infrações penais comuns.

Em casos de crime de responsabilidade, ministros de Estado, comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, membros dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União e chefes de missão diplomática de caráter permanente também continuam com foro.

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