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CBF diz que decisão de Blatter tem "caráter pessoal"

Ao relacionar a renúncia de Blatter a uma decisão pessoal, a CBF estaria tentando desassociar a postura do presidente da Fifa do escândalo de corrupção

O presidente da Fifa, Joseph Blatter (MICHAEL BUHOLZER/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2015 às 19h07.

Rio de Janeiro - A Confederação Brasileira de Futebol emitiu uma nota curta, de pouco mais de uma linha, para comentar a decisão de Joseph Blatter de renunciar à presidência da Fifa e convocar novas eleições na entidade máxima do futebol. Para a CBF, a postura adotada pelo dirigente suíço tem "caráter pessoal".

"A CBF recebeu o anúncio da renúncia do presidente Joseph Blatter com surpresa. É uma decisão de caráter pessoal e que merece a nossa profunda compreensão", escreveu a entidade, em texto publicado no seu site oficial no fim da tarde desta terça-feira, cerca de três horas depois do anúncio de Blatter.

Ao relacionar a renúncia de Blatter a uma decisão pessoal, a CBF estaria tentando desassociar a postura do presidente da Fifa do escândalo que culminou com a sua renúncia e que envolve, também, a cúpula da confederação brasileira.

O presidente Marco Polo Del Nero é alvo de uma CPI no Senado e deixou a Suíça às pressas antes da eleição da Fifa, realizada na sexta-feira.

Seu antecessor José Maria Marin está preso na Suíça e deve ser extraditado para os Estados Unidos. O também ex-presidente Ricardo Teixeira foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

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"A CBF recebeu o anúncio da renúncia do presidente Joseph Blatter com surpresa. É uma decisão de caráter pessoal e que merece a nossa profunda compreensão", escreveu a entidade, em texto publicado no seu site oficial no fim da tarde desta terça-feira, cerca de três horas depois do anúncio de Blatter.

Ao relacionar a renúncia de Blatter a uma decisão pessoal, a CBF estaria tentando desassociar a postura do presidente da Fifa do escândalo que culminou com a sua renúncia e que envolve, também, a cúpula da confederação brasileira.

O presidente Marco Polo Del Nero é alvo de uma CPI no Senado e deixou a Suíça às pressas antes da eleição da Fifa, realizada na sexta-feira.

Seu antecessor José Maria Marin está preso na Suíça e deve ser extraditado para os Estados Unidos. O também ex-presidente Ricardo Teixeira foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

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