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Casos suspeitos de zika e chikungunya disparam no Rio

Casos estavam subestimados em março devido a dificuldades de registro das suspeitas no sistema do Ministério da Saúde


	Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya: casos de vírus zika aumentaram seis vezes no Rio.
 (Marvin Recinos / AFP)

Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya: casos de vírus zika aumentaram seis vezes no Rio. (Marvin Recinos / AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 13h49.

Rio - Os registros de casos suspeitos de zika e chikungunya dispararam no Estado do Rio de Janeiro.

Os casos de zika passaram de 4.289 em 22 de março para 24.600 em 1º de abril - aumento de quase seis vezes. Desses, 17.799 casos foram confirmados e 105 descartados.

Os casos de chikungunya dobraram. Eram 235 até 22 de março e passaram a 469. Do total, foram 123 confirmados e 22, descartados.

O salto nos números aconteceu porque municípios têm enfrentado dificuldades para registrar os casos suspeitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.

Algumas secretarias acabaram preenchendo tabelas manualmente, o que dificulta a compilação dos dados pelo Estado. Em 30 de março, não houve atualização das informações de zika e chikungunya por causa disso.

Foram notificados 36.797 casos de dengue até o dia 5 de abril, um aumento de 16% em relação à semana anterior. Uma pessoa morreu.

No mesmo período de 2015, foram registrados 18.159 casos de dengue.

E, ao longo do ano, foram anotados 71.791 registros da doença e 23 mortes.

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