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Casos de doença misteriosa são investigados em Fortaleza

As secretarias de Saúde do Estado e de Fortaleza estão monitorando a ocorrência considerando também os casos notificados na Bahia

Doença: a coleta de amostras dos pacientes foram encaminhados para o Laboratório Central do Estado (./Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de janeiro de 2017 às 16h52.

Última atualização em 13 de janeiro de 2017 às 20h07.

Fortaleza - Três casos suspeitos de mialgia aguda não esclarecida - doença da urina escura - estão sendo investigados em Fortaleza .

Um deles é de uma mulher que veio de Salvador, onde está havendo um surto, e os outros dois são homens do círculo de convivência da primeira.

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As secretarias de Saúde do Estado e de Fortaleza estão monitorando a ocorrência considerando também os casos notificados na Bahia.

De acordo com nota técnica divulgada pela Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), os casos suspeitos na capital cearense foram notificados até a última terça-feira, 10.

E a coleta de amostras dos pacientes foram encaminhados para o Laboratório Central do Estado.

Os pacientes relataram sintomas como dores musculares intensas de início súbito, principalmente na região cervical, membros inferiores e superiores e mudança na tonalidade da urina (variando entre vermelho escuro e castanho).

Nenhum deles apresentou febre ou dor de cabeça.

Segundo o último informe epidemiológico sobre a doença divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), foram notificados, entre os dias 14 de dezembro e 5 de janeiro, 52 casos suspeitos de mialgia aguda nos municípios de Salvador (50), Vera Cruz (1) e Lauro Freitas (1). A mediana de idade dos pacientes foi de 42 anos, variando de 8 a 77 anos.

As causas da doença ainda não são conhecidas. Suspeita-se de contaminação alimentar por meio da ingestão de peixe.

Amostras de peixe "in natura" foram encaminhadas pela Sesab para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para investigação de metais pesados. Duas amostras de peixes consumidas por pacientes serão enviadas para análise no Alabama (EUA).

O tratamento é sintomático e não recomenda-se o uso de anti-inflamatórios.

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