(Amanda Perobelli/Reuters)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 29 de março de 2021 às 20h02.
O Ministério da Saúde divulgou um balanço nesta segunda-feira, 29, com os números da pandemia de covid-19 no Brasil, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde. O país tem 313.866 óbitos e 12.573.615 casos confirmados da doença.
O balanço, atualizado às 19 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 1.660 vítimas e 38.927 testes reagentes para o coronavírus. Há uma semana, o número de mortos estava em 1.383. Ou seja, ainda há uma tendência de alta de óbitos em decorrência da doença no país.
Segundo o levantamento feito pelo consórcio de imprensa, 16.258.743 pessoas já receberam pelo menos a primeira dose da vacina contra a covid-19. Este valor é a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal e equivale a 7,68% da população brasileira.
Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
O rápido agravamento da pandemia no Brasil pressiona hospitais, que já lidam com a insuficiência de leitos e escassez de remédios. O risco de um apagão de profissionais especializados também é um problema. No caótico ambiente hospitalar, gestores e entidades médicas de pelo menos nove estados — Bahia, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Tocantins — relatam falta de intensivistas, dificuldades no atendimento ou necessidade de abrir rodadas de processos seletivos para contratar temporários.
O Brasil tem 543.000 médicos, mas nem todos preparados para as demandas atuais. "O que precisamos é de profissionais treinados para internação sob cuidados intensivos", diz o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes. "E também dos demais profissionais de saúde, porque não é qualquer médico ou técnico que pode trabalhar numa UTI. As equipes de enfermagem têm de ter treinamento para manejar máquinas modernas e os respiradores."
(Com Estadão Conteúdo)