Brasil tem 1.103 mortes por covid-19 em 24h; total é 53.874, diz consórcio
País é o que mais confirmou óbitos no período de um dia em todo o mundo. Casos já passam de 1,19 milhão
Clara Cerioni
Publicado em 24 de junho de 2020 às 20h10.
Última atualização em 24 de junho de 2020 às 20h32.
O Brasil tem 53.874 mortes e 1.192.474 casos confirmados de covid-19.Os dados são do consórcio de imprensa, que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
O balanço, divulgado nesta quarta-feira, 24, foi atualizado às 20 horas. É contabilizado com base nas informações das 27 secretarias de Saúde estaduais.
Em 24 horas foram registradas mais 1.103 vítimas e 40.995 testes reagentes para o SARS-CoV-2. O Brasil é o país que mais registrou mortes e casos no período de um dia.
Logo depois estão os Estados Unidos que tiveram, nesta quarta-feira, 24, a quarta maior marca de novos casos de covid-19 registrados em um período de 24 horas, considerando os dados divulgados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país (CDC, na sigla em inglês).
Foram mais 34.313 contaminações pelo novo coronavírus, o maior número desde 23 de abril, quando houve novas 37.144 infecções.
Diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne afirmou nesta quarta que a covid-19 "continua a circular bastante" em quase todos os países da região. Durante entrevista coletiva, ela destacou que quase a metade dos casos totais da doença no mundo está em países das Américas.
Etienne lembrou que apenas os Estados Unidos e o Brasil no mundo superaram a marca de 1 milhão de casos da doença, além de citar que na América Latina os casos já superaram 2 milhões.
Manaus fecha hospital de campanha
Depois de 71 dias em funcionamento, a prefeitura de Manaus decidiu fechar o hospital de campanha que foi construído para atender pacientes com covid-19. Na terça-feira, 23, a última pessoa internada recebeu alta.
Em abril, a unidade foi montada às pressas, em apenas quatro dias, depois que os casos de coronavírus explodiram em Manaus. O objetivo era desafogar o sistema de saúde da capital do Amazonas e evitar um colapso.
No pico da pandemia na cidade, no fim de maio, foram registrados 4.000 novos casos confirmados em sete dias. Este número caiu pela metade, na semana passada, chegando a 2.002 novos testes positivos para coronavírus.