Brasil tem 1.221 mortes por covid-19 em 24h, diz consórcio
No dia em que o país atingiu a marca de 1 milhão de casos confirmados, os óbitos se aproximam de 50 mil
Clara Cerioni
Publicado em 19 de junho de 2020 às 20h29.
Última atualização em 19 de junho de 2020 às 23h13.
O Brasil tem 1.038.568 casos confirmados e 49.090 mortes causadas pela covid-19 . Os dados são do consórcio de imprensa, que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
O balanço, divulgado nesta sexta-feira, 19, foi atualizado às 20 horas. É contabilizado com base nas informações das 27 secretarias de Saúde estaduais.
No meio da tarde desta sexta, o país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas infectadas pelo coronavírus. E tudo indica que no próximo fim de semana também ultrapasse os 50.000 óbitos. Mas um estudo indica que o número real de casos pode ser de 8 milhões.
Em 24 horas foram contabilizados mais 55.209 casos e 1.221 vítimas. O recorde de infecções é justificado por conta de um problema no sistema e-SUS, que registra os casos mais leves da doença, nos estados de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira o problema foi corrigido e os resultados positivos represados entraram na contagem.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país que mais registrou casos e mortes nos últimos sete dias. Foram 182.961 testes positivos e 6.830 mortes.
Na última quinta-feira, 18, a OMS relatou que foi o dia com maior número de confirmação de casos desde o início da pandemia, com 181.232.
Há 35 dias sem ministro da Saúde
No dia em que o Brasil passou a marca de 1 milhão de casos de covid-19, completou 35 dias sem um ministro da Saúde.
Em meio à pandemia do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro demitiu dois chefes da pasta por discordâncias na condução das medidas de combate à doença.
Luiz Henrique Mandetta foi exonerado no dia 16 de abril, quando o país ainda registrava 2.000 mortes e 30.000 casos. O oncologista Nelson Teich assumiu a função e ficou apenas 28 dias no cargo, depois de divergências sobre o uso da cloroquina no tratamento do coronavírus. Na época, o país tinha 202.000 infectados.
Desde a saída de Teich, no dia 15 de maio, Eduardo Pazuello, que era o secretário executivo da pasta, assumiu o posto interinamente.