(Amanda Perobelli/Reuters)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 2 de março de 2021 às 20h05.
Última atualização em 2 de março de 2021 às 20h39.
O consórcio de veículos de imprensa divulgou um balanço nesta terça-feira, 2, com os números da pandemia de covid-19 no Brasil, de acordo com dados das Secretarias Estaduais de Saúde. O país tem 257.500 óbitos e 10.647.845 casos confirmados da doença.
O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 1.726 vítimas e 58.237 testes reagentes para o coronavírus. É o maior número de óbitos desde o início da pandemia.
Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 1.274. A média de casos é de 55.318.
Segundo o levantamento feito pelo consórcio de imprensa, o Brasil já tem um total de 7.106.147 doses aplicadas contra a covid-19. Este valor é a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal e equivale a 3,36% da população brasileira.
“O estado de São Paulo está na pior semana de todas da pandemia de covid-19”. A frase foi dita pelo governador João Doria (PSDB) em entrevista coletiva no fim da manhã desta terça-feira, 2, durante a abertura do novo ponto de vacinação drive-thru da capital paulista, no estádio do Morumbi.
Os dados divulgados pela Secretaria da Saúde do estado também confirmam a fala de Doria. O número de pessoas internadas em UTI chegou ao mais alto patamar desde o início da pandemia, com 7.173. O valor é 14% maior que o pico, registrado em junho do ano passado. Grande parte dessas internações é de jovens, com quadros mais complicados e que ficam internados por mais tempo. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 74% em todo o estado.
Com estes números, o governo do estado deve anunciar novas medidas de restrição de circulação. Na tarde desta terça-feira os membros do Centro de Contingência da Covid-19 se reuniram para falar sobre os dados mais atualizados e sugerir a Doria a adoção de uma fase mais restrita que a vermelha da quarentena, em que somente os serviços essenciais podem funcionar.