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Casa Branca diz que Brasil é parceiro importante dos EUA

Casa Branca disse que o governo Obama está comprometido em trabalhar com a presidente Dilma para fortalecer os laços entre os dois países


	O presidente americano Barack Obama cumprimenta Dilma Rousseff, durante reunião do G20
 (Jewel Samad/AFP)

O presidente americano Barack Obama cumprimenta Dilma Rousseff, durante reunião do G20 (Jewel Samad/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 21h41.

Washington - A Casa Branca disse hoje que o Brasil é um "parceiro importante" dos Estados Unidos e que o governo Barack Obama está comprometido em trabalhar com a presidente reeleita Dilma Rousseff para fortalecer os laços entre os dois países, enquanto o secretário de Estado, John Kerry, afirmou que o relacionamento bilateral é "vital".

O relacionamento entre os dois países está abalado desde o ano passado, quando Dilma cancelou visita de Estado que faria a Washington em razão da revelação de que o serviço de inteligência americano a havia espionado.

Segundo nota da Casa Branca, Obama congratula Dilma pela reeleição e planeja telefonar para a presidente "nos próximos dias" para transmitir seus votos "pessoalmente".

Na conversa, Obama espera discutir maneiras de ampliar a colaboração entre os dois países para "promover segurança, prosperidade e direitos humanos" em âmbito global e aprofundar a cooperação bilateral em "educação, energia, comércio e outros temas de interesse mútuo".

Kerry parabenizou Dilma pela "árdua vitória" e falou com entusiasmo do abalado relacionamento bilateral.

"Essa é uma relação vital para o hemisfério e para o mundo. É uma relação estratégica maior do que qualquer diferença", observou, ressaltando que Brasil e EUA são as maiores democracias e economias das Américas.

Kellie Meiman Hock, da consultoria McLarty Associates, avaliou que o momento cria oportunidade para a retomada do relacionamento bilateral.

"As coisas avançavam de maneira positiva no ano passado, quando aconteceu o episódio (Edward) Snowden", disse, em referência ao ex-contratado da Agência de Segurança Nacional que revelou a espionagem.

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