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Carvalho não sabe o que está falando, diz Renan

Renan rebateu afirmação do ministro da Secretaria-Geral da Presidência de que derrota de criação de conselhos na Câmara foi revanche por resultado da eleição

Renan Calheiros: Renan disse que conselhos nunca foram consenso entre deputados e senadores (Jonas Pereira/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 15h39.

Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PDMB-AL), afirmou nesta quarta-feira, 29, que o decreto presidencial regulamentando a criação de conselhos populares não deve ser aprovado na Casa, repetindo-se a derrota sofrida ontem pelo governo na Câmara .

"Já havia um quadro de insatisfação com relação a essa matéria (antes das eleições). Ela ser derrubada na Câmara não surpreendeu, da mesma forma que não surpreenderá se ela for e será derrubada no Senado Federal", disse.

Renan rebateu ainda afirmação dada mais cedo pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de que a derrota na Câmara foi uma revanche por causa do resultado da eleição.

"É uma vitória de Pirro, quando o Congresso, de maneira persistente, insistente, acabou criando um decreto legislativo que derrota o decreto da presidente. Nada mais anacrônico, contra os ventos da história, nada mais do que uma tentativa triste de se colocar contra uma vontade irreversível do povo brasileiro, que é de participação", comentou Carvalho.

O presidente do Senado avaliou a declaração como desconhecimento do ministro sobre a polêmica gerada pelos conselhos no Congresso desde que Dilma sugeriu o tema.

"Mais uma vez o ministro Gilberto Carvalho não está sabendo nem do que está falando", disse.

Renan disse que os conselhos nunca foram consenso entre deputados e senadores.

"Essa dificuldade já estava posta desde antes das eleições. Ela apenas se repete. Essa coisa da criação de conselho é uma coisa conflituosa, não prospera de forma conceitual. Deverá cair", afirmou.

O senador disse, contudo, que a substituição do decreto presidencial por um legislativo, aprovado na Câmara, cancelando o documento elaborado pela presidente Dilma, não significa uma derrota do governo.

"Não enxergo como derrota, absolutamente", considerou.

O projeto aprovado pela Câmara precisa passar por uma comissão do Senado para ir à votação no plenário da Casa.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), contudo, pretende apresentar um pedido de urgência para que ele vá direto para o plenário.

Já o PT prepara uma manobra para voltar com o texto original do Palácio do Planalto.

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"Já havia um quadro de insatisfação com relação a essa matéria (antes das eleições). Ela ser derrubada na Câmara não surpreendeu, da mesma forma que não surpreenderá se ela for e será derrubada no Senado Federal", disse.

Renan rebateu ainda afirmação dada mais cedo pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de que a derrota na Câmara foi uma revanche por causa do resultado da eleição.

"É uma vitória de Pirro, quando o Congresso, de maneira persistente, insistente, acabou criando um decreto legislativo que derrota o decreto da presidente. Nada mais anacrônico, contra os ventos da história, nada mais do que uma tentativa triste de se colocar contra uma vontade irreversível do povo brasileiro, que é de participação", comentou Carvalho.

O presidente do Senado avaliou a declaração como desconhecimento do ministro sobre a polêmica gerada pelos conselhos no Congresso desde que Dilma sugeriu o tema.

"Mais uma vez o ministro Gilberto Carvalho não está sabendo nem do que está falando", disse.

Renan disse que os conselhos nunca foram consenso entre deputados e senadores.

"Essa dificuldade já estava posta desde antes das eleições. Ela apenas se repete. Essa coisa da criação de conselho é uma coisa conflituosa, não prospera de forma conceitual. Deverá cair", afirmou.

O senador disse, contudo, que a substituição do decreto presidencial por um legislativo, aprovado na Câmara, cancelando o documento elaborado pela presidente Dilma, não significa uma derrota do governo.

"Não enxergo como derrota, absolutamente", considerou.

O projeto aprovado pela Câmara precisa passar por uma comissão do Senado para ir à votação no plenário da Casa.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), contudo, pretende apresentar um pedido de urgência para que ele vá direto para o plenário.

Já o PT prepara uma manobra para voltar com o texto original do Palácio do Planalto.

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