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Carvalho diz que sofre com situação de companheiros

Ex-chefe de gabinete pessoal de Lula disse que está com coração "sangrando" com "sofrimento dos nossos companheiros", sobre prisão de ex-dirigentes do PT

Gilberto Carvalho: na avaliação do ministro, visita de parlamentares do PT aos petistas presos na Papuda é uma "reação natural de solidariedade" (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 16h45.

Brasília - Ex-chefe de gabinete pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta-feira, 21, que está com o coração "sangrando" com o "sofrimento dos nossos companheiros", ao comentar a prisão de ex-dirigentes do Partido dos Trabalhadores .

Na avaliação do ministro, a visita de parlamentares do PT aos petistas presos na Papuda é uma "reação natural de solidariedade". Carvalho, no entanto, não soube responder se pretende visitá-los.

"Sem reforma política, nós não temos condição de aprofundar a democracia no País. E não temos a condição de ter partidos decentes no País. Eu digo isso com o coração sangrando, porque nós estamos sangrando com o sofrimento dos nossos companheiros que estão passando o que estão passando nesses dias, eu nem preciso falar", discursou o ministro na 5ª Conferência Nacional das Cidades, em Brasília, sendo interrompido por aplausos da plateia formada por militantes e representantes de movimentos sociais.

"E vamos lembrar que tudo isso é decorrência de uma prática a que nós fomos sempre induzidos por causa do maldito financiamento empresarial de campanha. Nós temos de dar um grito de libertação dos nossos militantes políticos e impedir que se continue no País o financiamento privado, empresarial de campanha", prosseguiu.

"Sabe por quê? Porque é esse financiamento que permite a terrível dependência dos parlamentares em relação ao poder econômico. Os que são contra o financiamento privado de campanha são a favor de corrupção, não tem como acabar com corrupção sem acabar com esse financiamento empresarial de campanha", disse Carvalho. Após o escândalo do mensalão, o PT passou a defender a bandeira do financiamento público de campanha como forma de reação às denúncias.

Visita

Questionado por jornalistas sobre a visita de parlamentares do PT à Papuda, o ministro disse que considera o gesto uma "reação natural de solidariedade". "A solidariedade é um sentimento que está acima de qualquer cor partidária. Acho que não cabe ficar avaliando solidariedade, é uma reação das pessoas", comentou.

"Eu não fui visitar. Eu não sei ainda (se vou). Eu não quero falar do mérito. Qualquer coisa que eu falar é ruim. A nossa expectativa é que haja uma resolução do Supremo o quanto antes. É só isso que eu posso falar", disse. Para Carvalho, esta é uma "hora muito delicada" e a situação do ex-presidente do PT José Genoino é uma "questão humanitária".

"Não nos compete ficar qualificando nada, a não ser que nós esperamos que haja uma decisão urgente desse problema. Acabei de receber a notícia que ele (Genoino) está lá no Incor (Instituto do Coração), que não se sabe ainda, não está descartada a hipótese (de um enfarte), mas a gente espera que, do ponto de vista de humanidade, haja uma solução dessa questão. É uma questão humanitária", afirmou Carvalho.

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Na avaliação do ministro, a visita de parlamentares do PT aos petistas presos na Papuda é uma "reação natural de solidariedade". Carvalho, no entanto, não soube responder se pretende visitá-los.

"Sem reforma política, nós não temos condição de aprofundar a democracia no País. E não temos a condição de ter partidos decentes no País. Eu digo isso com o coração sangrando, porque nós estamos sangrando com o sofrimento dos nossos companheiros que estão passando o que estão passando nesses dias, eu nem preciso falar", discursou o ministro na 5ª Conferência Nacional das Cidades, em Brasília, sendo interrompido por aplausos da plateia formada por militantes e representantes de movimentos sociais.

"E vamos lembrar que tudo isso é decorrência de uma prática a que nós fomos sempre induzidos por causa do maldito financiamento empresarial de campanha. Nós temos de dar um grito de libertação dos nossos militantes políticos e impedir que se continue no País o financiamento privado, empresarial de campanha", prosseguiu.

"Sabe por quê? Porque é esse financiamento que permite a terrível dependência dos parlamentares em relação ao poder econômico. Os que são contra o financiamento privado de campanha são a favor de corrupção, não tem como acabar com corrupção sem acabar com esse financiamento empresarial de campanha", disse Carvalho. Após o escândalo do mensalão, o PT passou a defender a bandeira do financiamento público de campanha como forma de reação às denúncias.

Visita

Questionado por jornalistas sobre a visita de parlamentares do PT à Papuda, o ministro disse que considera o gesto uma "reação natural de solidariedade". "A solidariedade é um sentimento que está acima de qualquer cor partidária. Acho que não cabe ficar avaliando solidariedade, é uma reação das pessoas", comentou.

"Eu não fui visitar. Eu não sei ainda (se vou). Eu não quero falar do mérito. Qualquer coisa que eu falar é ruim. A nossa expectativa é que haja uma resolução do Supremo o quanto antes. É só isso que eu posso falar", disse. Para Carvalho, esta é uma "hora muito delicada" e a situação do ex-presidente do PT José Genoino é uma "questão humanitária".

"Não nos compete ficar qualificando nada, a não ser que nós esperamos que haja uma decisão urgente desse problema. Acabei de receber a notícia que ele (Genoino) está lá no Incor (Instituto do Coração), que não se sabe ainda, não está descartada a hipótese (de um enfarte), mas a gente espera que, do ponto de vista de humanidade, haja uma solução dessa questão. É uma questão humanitária", afirmou Carvalho.

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