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Carvalho diz que governo não teme CPI da Petrobras

Secretário-geral da Presidência evitou falar sobre os movimentos da base aliada e da oposição em torno da criação da CPI da estatal no Congresso

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho: "isso é com o Legislativo", esquivou-se, quando questionado sobre a CPI (Elza Fiuza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 21h49.

Porto Alegre - O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse que o governo não teme a investigação de negócios da Petrobras , mas evitou falar sobre os movimentos da base aliada e da oposição em torno da criação da CPI da estatal no Congresso, nesta segunda-feira, 14, em Porto Alegre, onde participou de uma rodada de diálogos sobre a Copa do Mundo com representantes do movimento social.

"Isso é com o Legislativo", esquivou-se, quando questionado sobre a CPI. "Nós não temos medo da verdade, da investigação", reiterou, para lembrar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual, Dilma Rousseff, costumam dizer que quem não quer ser investigado que não erre.

"Nosso governo historicamente montou formas de investigação que nunca existiram no País", afirmou, citando a liberdade que a Polícia Federal tem para investigar e entrar em órgãos públicos e o trabalho de fiscalização da Controladoria Geral da União. Reiterou ainda que a Presidência nomeia para procurador-geral da República o primeiro nome da lista, confirmando a independência que ele deve ter no cargo.

Carvalho advertiu, no entanto, que vazamentos parciais de informações e conversas podem levar à formação de opiniões equivocadas. "Isso é muito perigoso", afirmou. "Temos de ter a prudência de não condenar alguém antes de aparecerem todas as informações".

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Porto Alegre - O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse que o governo não teme a investigação de negócios da Petrobras , mas evitou falar sobre os movimentos da base aliada e da oposição em torno da criação da CPI da estatal no Congresso, nesta segunda-feira, 14, em Porto Alegre, onde participou de uma rodada de diálogos sobre a Copa do Mundo com representantes do movimento social.

"Isso é com o Legislativo", esquivou-se, quando questionado sobre a CPI. "Nós não temos medo da verdade, da investigação", reiterou, para lembrar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual, Dilma Rousseff, costumam dizer que quem não quer ser investigado que não erre.

"Nosso governo historicamente montou formas de investigação que nunca existiram no País", afirmou, citando a liberdade que a Polícia Federal tem para investigar e entrar em órgãos públicos e o trabalho de fiscalização da Controladoria Geral da União. Reiterou ainda que a Presidência nomeia para procurador-geral da República o primeiro nome da lista, confirmando a independência que ele deve ter no cargo.

Carvalho advertiu, no entanto, que vazamentos parciais de informações e conversas podem levar à formação de opiniões equivocadas. "Isso é muito perigoso", afirmou. "Temos de ter a prudência de não condenar alguém antes de aparecerem todas as informações".

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