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Carvalho critica reações a novo emprego de Dirceu

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República afirmou que vai "em algum momento" visitar os petistas presos pelo processo do mensalão

Gilberto Carvalho: ministro criticou notícias veiculadas na imprensa sobre privilégios que Dirceu e Delúbio Soares tiveram, especialmente nos primeiros dias de prisão (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 16h47.

Brasília - O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, questionou, nesta sexta-feira, 20, as críticas direcionadas a José Dirceu com a nova proposta de emprego que a defesa do ex-ministro solicitou à Justiça.

O advogado de Dirceu enviou à Vara de Execuções Penais de Brasília uma petição sobre uma oferta de emprego que o petista recebeu do escritório do advogado José Gerardo Grossi por um salário de R$ 2,1 mil.

"Antes criticavam o Zé porque ele ganhou um emprego de não sei quantos mil. Agora tem um outro problema porque é só R$ 2,1 mil. Se o outro já está condenado, se já está preso, as pessoas têm bom senso, que isso é uma coisa de humanidade", defendeu o ministro após a confraternização de Natal com funcionários, no Palácio do Planalto.

Carvalho afirmou que vai "em algum momento" visitar os petistas presos pelo processo do mensalão. Dirceu e José Genoino, quadros históricos do partido, estão no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde o mês passado.

"Não fui visitá-los, não tenho agora plano imediato. Mas é claro que, em um dado momento, eu vou, porque são pessoas que são companheiros, eu não vou nunca evitá-los", afirmou.

Ele negou que o PT esteja preocupado que a recente prisão dos mensaleiros respingue na popularidade da presidente Dilma Rousseff e prejudique a campanha dela à reeleição.

"Tirando o sofrimento que foi para todos nós, o povo sabe colocar as coisas na sua devida escala. É claro que tem uma repercussão, é claro que ninguém acha positivo, mas aquela expectativa de que uma eventual condenação das pessoas, ou a condenação que houve iria mudar o panorama, essa aposta meio que desesperada dizendo: 'olha agora nós vamos desbancar esses caras'... Não se verificou", completou o ministro.

Carvalho criticou ainda as notícias veiculadas na imprensa sobre os privilégios que Dirceu e Delúbio Soares tiveram, especialmente nos primeiros dias de prisão.

Ele chamou de "exagero" e disse ter faltado "bom senso". "Eu acho que é tempo de ter um pouco de bom senso e, se tem uma coisa que o povo brasileiro revela, é o bom senso e se dá conta rapidamente quando a mão pesa, quando tem exagero", afirmou Gilberto.

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"Antes criticavam o Zé porque ele ganhou um emprego de não sei quantos mil. Agora tem um outro problema porque é só R$ 2,1 mil. Se o outro já está condenado, se já está preso, as pessoas têm bom senso, que isso é uma coisa de humanidade", defendeu o ministro após a confraternização de Natal com funcionários, no Palácio do Planalto.

Carvalho afirmou que vai "em algum momento" visitar os petistas presos pelo processo do mensalão. Dirceu e José Genoino, quadros históricos do partido, estão no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde o mês passado.

"Não fui visitá-los, não tenho agora plano imediato. Mas é claro que, em um dado momento, eu vou, porque são pessoas que são companheiros, eu não vou nunca evitá-los", afirmou.

Ele negou que o PT esteja preocupado que a recente prisão dos mensaleiros respingue na popularidade da presidente Dilma Rousseff e prejudique a campanha dela à reeleição.

"Tirando o sofrimento que foi para todos nós, o povo sabe colocar as coisas na sua devida escala. É claro que tem uma repercussão, é claro que ninguém acha positivo, mas aquela expectativa de que uma eventual condenação das pessoas, ou a condenação que houve iria mudar o panorama, essa aposta meio que desesperada dizendo: 'olha agora nós vamos desbancar esses caras'... Não se verificou", completou o ministro.

Carvalho criticou ainda as notícias veiculadas na imprensa sobre os privilégios que Dirceu e Delúbio Soares tiveram, especialmente nos primeiros dias de prisão.

Ele chamou de "exagero" e disse ter faltado "bom senso". "Eu acho que é tempo de ter um pouco de bom senso e, se tem uma coisa que o povo brasileiro revela, é o bom senso e se dá conta rapidamente quando a mão pesa, quando tem exagero", afirmou Gilberto.

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