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Prisões de manifestantes não foram arbitrárias, diz Cardozo

Ministro afirmou que a prisão de 19 pessoas pela Polícia Civil do Rio não foi uma afronta à liberdade de livre organização e manifestações

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça participa de coletiva sobre avaliação geral da Copa (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2014 às 21h03.

Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, disse nesta segunda-feira, 14, que a prisão de 19 pessoas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, no domingo, sob a acusação de atos de vandalismo em protestos durante a Copa e desde junho do ano passado, não foi uma afronta à liberdade de livre organização e manifestações.

O ministro relatou conversa com o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, na qual lhe foi dito que as prisões foram feitas com base em determinação da Justiça.

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"O secretário Beltrame me disse que as prisões foram com base em investigações que ocorreriam há 7 meses", disse.

"Era um conjunto de pessoas que organizava atos ilícitos, fazendo referência a bombas no metrô do Rio de Janeiro. Me disse o secretário que as provas são consistentes", relatou.

O ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, negou que tenha havido violação da liberdade de organização e que as prisões foram feitas como base no "respeito às legalidades".

Adams disse ainda que a Lei Geral da Copa foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde duas ações de inconstitucionalidade foram derrubadas. "Tivemos zero problema na Justiça (durante a Copa)", afirmou.

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