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Cardozo minimiza embate entre PF e MPF na Lava Jato

O ministro da Justiça minimizou o embate entre Polícia Federal e Procuradoria-Geral da República na condução das investigações de políticos na Lava Jato

José Eduardo Cardozo: "acho injusto com a PF, injusto com o Ministério Público Federal, que se diga que de alguma forma estão atrapalhando as investigações (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 22h04.

Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, minimizou nesta tarde o embate entre Polícia Federal e Procuradoria-Geral da República na condução das investigações de políticos na Lava Jato que gerou a suspensão dos depoimentos no caso nesta semana. Para o ministro, o que ocorre neste momento é mero "ajuste de atribuições".

"Acho injusto com a PF, injusto com o Ministério Público Federal, que se diga que de alguma forma estão atrapalhando as investigações. Ao contrário, estão agindo de forma harmônica, de uma maneira eficiente", afirmou Cardozo.

Na quarta-feira, 15, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu pedido da PGR para suspender depoimentos marcados para esta semana. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia pedido à PF que paralisasse as diligências, mas foi preciso recorrer ao Judiciário para que a solicitação fosse atendida.

Segundo Cardozo, os ajustes que ocorrem neste momento são sobre "quem faz o que, atribuições". É coisa operacional, não tem nenhum problema", afirmou. O ministro disse ter falado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e com a cúpula da Polícia Federal ontem e hoje a respeito desta questão. "O que nesse momento se faz é apenas um ajuste necessário para que as investigações continuem a prosseguir com a mesma profundidade que vem sendo realizada com relação a todos os investigados", afirmou o ministro.

Diárias

Cardozo disse ter ficado sabendo apenas hoje sobre atraso no pagamento de diárias a agentes que trabalham na investigação da Lava Jato. Ele disse ter solicitado informações à PF para saber as razões da demora e disse que o atraso será corrigido.

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"Acho injusto com a PF, injusto com o Ministério Público Federal, que se diga que de alguma forma estão atrapalhando as investigações. Ao contrário, estão agindo de forma harmônica, de uma maneira eficiente", afirmou Cardozo.

Na quarta-feira, 15, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu pedido da PGR para suspender depoimentos marcados para esta semana. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia pedido à PF que paralisasse as diligências, mas foi preciso recorrer ao Judiciário para que a solicitação fosse atendida.

Segundo Cardozo, os ajustes que ocorrem neste momento são sobre "quem faz o que, atribuições". É coisa operacional, não tem nenhum problema", afirmou. O ministro disse ter falado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e com a cúpula da Polícia Federal ontem e hoje a respeito desta questão. "O que nesse momento se faz é apenas um ajuste necessário para que as investigações continuem a prosseguir com a mesma profundidade que vem sendo realizada com relação a todos os investigados", afirmou o ministro.

Diárias

Cardozo disse ter ficado sabendo apenas hoje sobre atraso no pagamento de diárias a agentes que trabalham na investigação da Lava Jato. Ele disse ter solicitado informações à PF para saber as razões da demora e disse que o atraso será corrigido.

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