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Cardozo, indicado para a Justiça, é um dos parlamentares mais influentes

Deputado federal em SP pelo PT, José Eduardo Cardozo foi relator do projeto da Lei Ficha Limpa na Câmara

Próximo ministro da Justiça, Cardozo é secretário-geral do Diretório Nacional do PT (José Cruz/Agência Brasil)

Próximo ministro da Justiça, Cardozo é secretário-geral do Diretório Nacional do PT (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2010 às 17h43.

Brasília – Coordenador da equipe de transição, o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP) foi o escolhido de Dilma Rousseff para ocupar o Ministério da Justiça. Advogado, 48 anos, Cardozo não concorreu à reeleição em 2010 para auxiliar Dilma na campanha eleitoral.

A história de militância política de Cardozo começou no Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Com 28 anos, foi nomeado secretário de Governo do município de São Paulo na primeira gestão do PT, da prefeita Luiza Erundina. Depois, foi chefe de gabinete da antiga Secretaria da Administração Federal da Presidência da República (1993).

Desde o início de 2008, ocupa o posto de secretário-geral do Diretório Nacional do PT. Cardozo também é procurador do município de São Paulo desde 1982 e professor de direito administrativo da PUC-SP.

Entre 1995 e 2003, Cardozo exerceu por duas vezes o mandato de vereador pelo PT em São Paulo. Elegeu-se deputado federal em 2002 e foi reeleito em 2006. Por três anos consecutivos foi considerado um dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Em seu primeiro mandato na Câmara, Cardozo presidiu a Comissão Especial da Reforma do Poder Judiciário. Comandou discussões sobre o acesso à Justiça e o Estatuto da Magistratura. Dentre os temas controversos, posicionou-se contrário à adoção da súmula vinculante e favorável à súmula impeditiva de recursos, além de defender o controle externo do Judiciário.

O futuro ministro da Justiça também foi relator do projeto da Lei da Ficha Limpa na Câmara dos Deputados e é um defensor da reforma política.

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