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Cardozo diz que não havia motivo para grampear Rosemary

Ministro da Justiça e superintendente da Polícia Federal foram questionados se Rosemary não foi grampeada por conta de suas relações próximas com Lula

Cardozo disse que Rosemary não foi grampeada porque ela não estaria cometendo algum ato ilícito que só pudesse ter comprovado por meio de uma conversa telefônica (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 13h58.

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Roberto Troncon, disseram nesta terça-feira que não havia motivos para pedir a quebra do sigilo telefônico da ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha, no âmbito da operação Porto Seguro .

Cardozo e Troncon foram questionados por parlamentares da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, que indagaram se Rosemary não foi grampeada pela PF por conta de suas relações próximas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Por que a senhora que ocupava esse cargo na Presidência da República não teve sua comunicação telefônica interceptada? Porque não havia justa causa. Porque não havia motivação possível para que a autoridade policial o apresentasse", disse Troncon.

Cardozo disse que Rosemary não foi grampeada porque ela não estaria cometendo algum ato ilícito que só pudesse ter comprovado por meio de uma conversa telefônica.

"Não houve a quebra de todos os investigados, houve quebra daqueles que as atividades estavam em curso", disse o ministro afirmando que foi essa explicação que recebeu da PF.

Ele ainda tentou minimizar o alcance do caso na Presidência da República.

"Essas pessoas que são utilizadas nas informações (pedidas pela quadrilha) não integram a cúpula (da organização), não posso afirmar que a acusação chegou à conclusão que há uma quadrilha no seio da Presidência da República, não é o resultado da investigação. Claro que no discurso político, é natural que as versões sejam colocadas", disse Cardozo em resposta aos questionamentos dos parlamentares.

A operação Porto Seguro cumpriu mandados de busca e apreensão em órgãos do governo federal e no escritório da Presidência da República em São Paulo e deteve três pessoas.

Também foram indiciadas 18 pessoas, entre elas Rosemary Noronha, e o advogado-geral adjunto da União, José Weber de Holanda Alves, acusados de envolvimento com um grupo que obteria pareceres técnicos fraudulentos que eram vendidos a empresas interessadas. Os dois foram exonerados dos seus cargos.

Outros órgãos que sofreram buscas foram o Ministério da Educação, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Agência Nacional de Águas (ANA), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

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Cardozo e Troncon foram questionados por parlamentares da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, que indagaram se Rosemary não foi grampeada pela PF por conta de suas relações próximas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Por que a senhora que ocupava esse cargo na Presidência da República não teve sua comunicação telefônica interceptada? Porque não havia justa causa. Porque não havia motivação possível para que a autoridade policial o apresentasse", disse Troncon.

Cardozo disse que Rosemary não foi grampeada porque ela não estaria cometendo algum ato ilícito que só pudesse ter comprovado por meio de uma conversa telefônica.

"Não houve a quebra de todos os investigados, houve quebra daqueles que as atividades estavam em curso", disse o ministro afirmando que foi essa explicação que recebeu da PF.

Ele ainda tentou minimizar o alcance do caso na Presidência da República.

"Essas pessoas que são utilizadas nas informações (pedidas pela quadrilha) não integram a cúpula (da organização), não posso afirmar que a acusação chegou à conclusão que há uma quadrilha no seio da Presidência da República, não é o resultado da investigação. Claro que no discurso político, é natural que as versões sejam colocadas", disse Cardozo em resposta aos questionamentos dos parlamentares.

A operação Porto Seguro cumpriu mandados de busca e apreensão em órgãos do governo federal e no escritório da Presidência da República em São Paulo e deteve três pessoas.

Também foram indiciadas 18 pessoas, entre elas Rosemary Noronha, e o advogado-geral adjunto da União, José Weber de Holanda Alves, acusados de envolvimento com um grupo que obteria pareceres técnicos fraudulentos que eram vendidos a empresas interessadas. Os dois foram exonerados dos seus cargos.

Outros órgãos que sofreram buscas foram o Ministério da Educação, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Agência Nacional de Águas (ANA), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

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