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Cardozo e governador em exercício de SC se reúnem

Autoridades deverão se encontrar após o agravamento dos confrontos em Santa Catarina


	Florianópolis, Santa Catarina: audiência ocorrerá no centro administrativo do governo do estado
 (Divulgação / Martinho Ghizzo)

Florianópolis, Santa Catarina: audiência ocorrerá no centro administrativo do governo do estado (Divulgação / Martinho Ghizzo)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 18h48.

Brasília - Com o agravamento dos confrontos em Santa Catarina, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, decidiu embarcar para o Estado, onde se reúne nesta sexta-feira com o governador em exercício, Nelson Schaefer Martins.

A audiência ocorrerá no centro administrativo do governo de Santa Catarina, com previsão de coletiva de imprensa após a reunião.

Em nota encaminhada ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, o Ministério da Justiça informou à reportagem que está "atento" aos desdobramentos em Santa Catarina, mas destacou que um eventual envio da Força Nacional de Segurança depende de uma solicitação formal das autoridades locais.

"O Ministério da Justiça está à disposição, mas o envio da Força Nacional depende de solicitação formal dos Estados", informou a assessoria da pasta.

Cardozo e o governador em exercício de Santa Catarina têm mantido contatos constantes desde o aumento da onda de violência no Estado. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, o governo catarinense está "avaliando todas as possibilidades" para frear os ataques.

Em nota, o governo de Santa Catarina informou acreditar que "entre os principais motivos da nova onda de atentados criminosos no Estado está a intensificação de ações policiais no combate ao tráfico de drogas".

Ontem, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais de Santa Catarina confirmou que os atentados no Estado foram ordenados de dentro do presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

De acordo com o governo catarinense, os ataques já atingiram 26 municípios.

As maiores ocorrências foram de ônibus incendiados, ataque a bases policiais, a residências de agentes de segurança e a veículos particulares de civis.

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