Prefiro bandido morto, diz advogado de PMs do Carandiru
Ex-policial da Rota, advogado dos réus do 4.º andar do Pavilhão 9, disse que matou "muitos bandidos em legítima defesa"
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2014 às 20h29.
São Paulo - Ex-policial da Rota, o advogado dos réus do 4.º andar do Pavilhão 9 do Carandiru disse aos jurados nesta terça-feira, 18, que matou "muitos bandidos em legítima defesa".
Celso Vendramine, que trabalhou no 1.° Batalhão de Choque na década de 1980, antes de se tornar criminalista, ainda afirmou a um dos promotores que "dê graças a Deus pelos bandidos que matei".
A primeira fase de debates terminou por volta das 18 horas de ontem, após as falas de acusação e defesa, que fizeram suas exposição aos jurados por 2h30 cada. Agora, o julgamento entrará na fase de réplica e tréplica, onde cada parte poderá apresentar seus argumentos por até duas horas. Como o juiz Rodrigo Tellini está com infecção de garganta, por recomendação médica o julgamento será retomado nesta quarta-feira.
A tese da defesa é de que houve negativa de autoria (os réus não praticaram os homicídios), pois estavam em outro local do Pavilhão 9. "Eles (réus) foram muito mal defendidos desde 1992", disse o advogado.
"Muita coisa poderia ter sido feira em prol desses policiais." O advogado leu depoimentos prestados em outubro de 1992, quando os réus disseram à Justiça Militar que haviam entrado só no 3.º andar.
Para sensibilizar os jurados, o defensor afirmou que como PM já foi discriminado como se fosse assassino. Segundo ele, os policiais atuaram para que "bandidos não entrem em nossas casas e estuprem nossas mães, nossas irmãs". "Prefiro um bandido morto a um policial ferido", completou.
São Paulo - Ex-policial da Rota, o advogado dos réus do 4.º andar do Pavilhão 9 do Carandiru disse aos jurados nesta terça-feira, 18, que matou "muitos bandidos em legítima defesa".
Celso Vendramine, que trabalhou no 1.° Batalhão de Choque na década de 1980, antes de se tornar criminalista, ainda afirmou a um dos promotores que "dê graças a Deus pelos bandidos que matei".
A primeira fase de debates terminou por volta das 18 horas de ontem, após as falas de acusação e defesa, que fizeram suas exposição aos jurados por 2h30 cada. Agora, o julgamento entrará na fase de réplica e tréplica, onde cada parte poderá apresentar seus argumentos por até duas horas. Como o juiz Rodrigo Tellini está com infecção de garganta, por recomendação médica o julgamento será retomado nesta quarta-feira.
A tese da defesa é de que houve negativa de autoria (os réus não praticaram os homicídios), pois estavam em outro local do Pavilhão 9. "Eles (réus) foram muito mal defendidos desde 1992", disse o advogado.
"Muita coisa poderia ter sido feira em prol desses policiais." O advogado leu depoimentos prestados em outubro de 1992, quando os réus disseram à Justiça Militar que haviam entrado só no 3.º andar.
Para sensibilizar os jurados, o defensor afirmou que como PM já foi discriminado como se fosse assassino. Segundo ele, os policiais atuaram para que "bandidos não entrem em nossas casas e estuprem nossas mães, nossas irmãs". "Prefiro um bandido morto a um policial ferido", completou.